sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

Inesperado

Algo dentro de mim sempre me puxa para a briga, quer que eu me envolva e saia do “anonimato”, que eu tome partido, me envolva, mesmo que caia brutalmente depois, mas o que significa uma queda em comparação a uma vida? A uma experiência?
Mas como toda moeda, há sempre o outro lado, e esse insiste em me fazer esperar, neutra no meu canto, me faz “deixar as coisas rolarem”. Esse lado faz com que eu não me envolva e fique em cima do muro.
Agora eu poderia ficar aliviada por ter dois lados contrários para me deixar em equilíbrio, mas não é o que acontece. Por algum tempo quem predomina é meu lado forte, por outro meu lado neutro, eles nunca chegam a um consenso.



O mundo confunde minha mente, não sei mais o que esperar. Quando as coisas começam a fazer sentido atitudes inesperadas sempre me surpreendem, logo eu, que tenho tantas idéias, que imagino tantas coisas com essa mente fértil que mais atrapalha do que ajuda, eu sou, mesmo assim, surpreendida.
E o ser aqui que sempre disse que não precisava de ninguém para ser feliz se pega a imaginar, minha própria mente me surpreende, e quando controlo meus pensamentos, um bando de novas possibilidades entra a mente.
E tudo que imaginei antes e que não se realizou parece algo distante, “desta vez vai ser diferente”, minto para mim mesma, na verdade não sei se minto ou se falo a verdade, mas penso pelo lado positivo, afinal de contas algum dia algo vai dar certo, por que não agora?

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Férias!

É bem provável que eu não venha a postar nada até fevereiro, a menos que eu ache algo que preste que já tenha sido redigido, pois ao contrario do que imaginei, ando tendo mais compromissos agora do que anteriormente, então verei quando sobrar tempo para escrever. Alem de que, não sinto nada que possa colocar no papel, e se sentir, será inevitável escrever algo sobre, e deste modo colocarei aqui.
Se eu vier a postar, anunciarei no meu orkut:
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?uid=12327912850125222512
Ou no meu twitter:
https://twitter.com/LauSmiderle

Enquanto isso, feliz natal, ano novo e peço que você, por favor, entenda o que a lua tem a ver com a maré, por que a terra gira ao redor do sol e por que a lua não cai na terra, são perguntas que de tão lógicas acabam tendo a resposta esquecida.
Sim, eu sei que você provavelmente não vai pesquisar e que eu fiz com que você pensasse no assunto por meio minuto, mas pelo menos pensou, já me sinto útil.
Ari veditti!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Eu vs. Tecnologia

Tem dias do ano que você se considera um asno, hoje é um desses dias. Minha capacidade para mexer no computador sempre foi limitada, confesso, mas hoje reparei que tenho as habilidades de informática tanto quanto jumentos. Eu estou rindo disso, não preciso que alguém me diga que não é bem assim, eu simplesmente sei que informática não é meu “grande dom”.
Sou do tipo que atualiza o msn quando o antigo não funciona mais, que tem um word velho e por essa razão a correção ortográfica não é lá grandes coisas, não que eu tenha medo da modernidade, mas ela simplesmente não me é atraente, não chama por mim e por essa razão passamos distantes uma da outra.
Decididamente acho que devia mudar alguns aspectos disso, e é por essa razão que enquanto escrevo estou baixando um novo msn, não é grande coisa pra a maioria, mas me sinto tremendamente frustrada, não tenho medo da mudança, mas sempre acho essas coisas fúteis e desnecessárias para mim, vou continuar a usar o msn da mesma forma, nada irá mudar, apenas o nome do programa.
E isso já foi feito, o dia da asneira já passou, eu desafiei a tecnologia, e ela para provar sua importância, me fez perder algo que eu queria, só pra jogar na minha cara uma pergunta como “E agora?” e, pra piorar, tive que engolir a seco e deixa-la tomar conta.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Prosseguir

Alguns princípios básicos tendem a ser confundidos, e eu simplesmente faço caretas para o meu reflexo no espelho vendo o quanto lógico isto é. Primeiro, se eu sou simpática, eu sou assim, não é paixão, falsidade ou qualquer outra coisa, é simpatia por si só. (e por dizer SE, quero dizer que tenho consciência de que posso ser antipática, alem de que, quem se diz simpático sempre não merece essa denominação).
Segundo, as caretas, ainda haverá alguém que compreenda que não preciso ficar roxa para estar com raiva, apenas uma leve arqueada nas narinas cumprem esse papel, um leve movimento dos lábios, as coisas são lógicas a meu ver. Não são necessárias grandes ações, quem não compreende um simples olhar ou um movimento tão pouco entendera um amor. Meu Deus, são coisas tão simples! Minha vontade seria de exemplificar, de dizer o que foi feito errado, mas sempre me antecedo por julgar em certo e errado coisas que quem sabe simplesmente não foram feitas para dar certo.
Um momento, um milésimo de segundo, aquele pequeno fragmento de tempo, era obvio que eu havia parado, simplesmente parei, esperei por uma reação nesse segundo que se passou, nada, prossegui.
Nessas horas não sei se fiz bem, mas não importa, não é? Odeio os momentos pós-ação, você pensa, repensa, o que poderia ter acontecido, o que você poderia ter dito, o que poderia ter sido diferente.
Penalizo a mim mesma por esses pensamentos pois sei que irão apenas ferir meu ego, porque não aconteceu, nada foi dito e não há maneira alguma de mudar isso.
Estamos sempre tão ligados ao passado, agarramos suas mãos como uma criança com medo do primeiro dia de aula, até que nossas forças agüentarem estaremos lá, firmes, fingindo ser fortes, até que o destino nos puxe e nos arranque aquela única coisa que nos prendia, a única coisa que nos fazia sentir seguros.
Prosseguimos novamente, e não me atrevo a dizer que tudo vai dar certo, que tudo se resolve, temos que parar e perceber que o mundo é gigantesco e que, muitas vezes, não são nossas historias as escolhidas para darem certo.
Um trágico momento de realidade, e esse momento tende a ser minúsculo, depois voltam às velhas esperanças, volta à realidade que deveria ser cor de rosa, mas culpamos o tempo como entregador que tende a atrasar a entrega do vermelho, ocultando nosso medo de que ele nunca chegue.

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Por que dessa vez é meu estomago que esta leve e coração que está pesado?

Normalmente é o contrario, normalmente meu coração esta flutuando por ai, mas hoje algo o fez despencar. E traz aquela sensação contrária de estar com um coração pesado, mas estar sem ele ao mesmo tempo.

Isso me lembra um seriado chamado “Adorável psicose”, que assisti apenas alguns capítulos. Após o primeiro encontro a personagem fala sobre a “dançinha da humilhação”, onde você encontra a pessoa e não sabe como cumprimentá-la ("Beijo na boca ou dois beijinhos? Beijo na boca ou dois beijinhos? Beijo na boca ou dois beijinhos? Beijo na boca ou dois beijinhos?"). E daí você fica lá, fazendo aquela dançinha, e ainda acaba num aperto de mãos.

Sempre acabo por me ver uma psicótica, e ainda por cima parece que escrevo demais sobre mim mesma, mas é isso que conheço, ou que pelo menos tento conhecer.

Pelo menos desta vez não tive que cultuar os rituais bizarros da “dancinha”, o que não me deixa mais feliz ou mais triste. Mesmo não tendo controle sobre sentimentos é sempre bom sufocar um pouquinho o próprio coração, só para mostrar quem é que manda. E de vingança ele tende a controlar todo nosso corpo, fazendo com que ajamos de forma estúpida, só pra replicar depois “Quem é dono de quem mesmo?”.

A eterna guerra entre nós e nós mesmos continua, só espero que hajam sobreviventes.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Um misto de morte com pitadas de covardia

“E muitas vezes o prêmio compra a lei; mas não lá em cima, onde não valem manhas; o processo não padece artifícios, e até mesmo nos dentes e na fronte do delito teremos de depor.” William Shakespeare

Novamente um gênio expressa o que sinto, muitas vezes penso em coisas escritas por grandes pensadores quando algo esta acontecendo, e não pude deixar de pensar nessa. Não entendo como as pessoas podem ser “compradas” tão facilmente, não preciso pensar muito para achar um exemplo e se você precisa, melhor assistir o noticiário. É mensalão isso, corrupção aquilo... E o povo continua a ser roubado. Mas parece que só quando coisas dessas acontecem realmente próximas de você que você entende e anseia por mudança.
Mas não lá em cima... Ai que bate o ponto. Lá em cima é incerto, distante. Lá em cima as coisas são desconhecidas e sempre vamos preferir o conhecido.
Novamente cito William Shakespeare, homem que foi, para mim, um dos melhores escritores de todos os tempos e continuará sendo.

“Morrer.., dormir... dormir... Talvez sonhar... É aí que bate o ponto. O não sabermos que sonhos poderá trazer o sono da morte, quando alfim desenrolarmos toda a meada mortal, nos põe suspensos. É essa idéia que torna verdadeira calamidade a vida assim tão longa! Pois quem suportaria o escárnio e os golpes do mundo, as injustiças dos mais fortes, os maus-tratos dos tolos, a agonia do amor não retribuído, as leis amorosas, a implicância dos chefes e o desprezo da inépcia contra o mérito paciente, se estivesse em suas mãos obter sossego com um punhal? Que fardos levaria nesta vida cansada, a suar, gemendo, se não por temer algo após a morte - terra desconhecida de cujo âmbito jamais ninguém voltou - que nos inibe a vontade, fazendo que aceitemos os males conhecidos, sem buscarmos refúgio noutros males ignorados? De todos faz covardes a consciência.”

Morte, não é ela que nos preocupa, mas sim o que vem após ela, a morte é rápida, a morte tem pressa, mesmo que você tarde a morrer sofrendo, vai sentir a morte propriamente dita por um instante, e depois? E depois o desconhecido. Se soubéssemos que algo bom viria poderíamos adiantar nossa partida para parar qualquer sentimento que fosse, mas não sabemos, não podemos, nossa covardia ao desconhecido mesmo sendo inteligente e lógica nos mantém vivos. E para ocultar o nosso medo, fingimos que há grandes motivos para nos manter vivos, que nossa vida aqui vai fazer toda a diferença, que vamos mudar o mundo. E agora pergunto, você vai mudar o mundo?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Inconstância interior

Sabe quando você sente como se faltasse alguma coisa? Como se faltasse algo interno que apenas você pode sentir falta, mas esse algo é tão importante que sua falta faz com que você se sinta incompleto? Bem, é assim que me sinto. Algo insubstituível foi retirado, é e como se um buraco se abrisse dentro de mim mesma, e esse buraco se abriu em minha alma, em minha mente e coração ao mesmo tempo.

É como se tudo que senti tivesse desaparecido sem deixar vestígios, como se nada agora me provocasse reações, e algo sempre me faz acreditar que isso nunca mais vai passar.

Mas eu sei que sempre passa. Isso não passa de um lado, de um humor, que mesmo muitas vezes momentâneo tem força suficiente para mudar as coisas.

Mesmo feliz, mesmo triste, confusa, bipolar, sarcástica, bem humorada, divertida, quieta, etc., eu sempre continuo a sentir exatamente as mesmas coisas por dentro, minha mente e coração sabem o que querem em cada um desses momentos.

Agora tanto meu “eu” interior, quanto o exterior, não sabem mais o que sentir, e fico num misto de sentimentos que passam por mim rapidamente sem deixar nada. Não sei o que sentir por dentro, então expresso o que me for mais fácil por fora e vou ao baile das máscaras, encobrindo emoções que eu mesma desconheço em baixo de um sorriso.

sábado, 27 de novembro de 2010

Meus constantes e inevitáveis erros

É sempre assim, quando estou tão próxima de algo almejado, sempre, sempre e sempre consigo me auto-sabotar.
Parece que algo em mim me empurra aos abismos mais profundos, quem sabe seja como se dissesse: “Você sobe de novo”. Mas esses tombos doem, ferem meus sentimentos e todo meu ego sai em pedaços por erros cometidos por mim mesma. E a consciência, ao invés de avisar-me antes do ocorrido, aparece com atraso para dizer algo como “O que você fez?” e levando consigo a culpa de algo imutável.
E como as esperanças murcham, agrega-se o desespero, sabemos que não há como fugir, estamos num beco sem saída, e estamos sozinhos, muitas vezes querendo sentenciar a nos mesmos pelos erros cometidos, outrora apenas fugindo da verdade para não sofrer mais.
“Preciso de ajuda!” berra desesperada uma parte de minha alma, a consciência a repele dizendo que o tombo foi merecido, o coração esta prestes ao suicídio e nada mais faz sentido. Os sentimentos se mesclam entre si, chegando um após o outro, um mais intenso que o outro. Por um momento acreditamos que tudo esta bem, por outro somos atingidos por culpa, remorso e medo.
Fugir de nos mesmos. Estamos destinados a continuar, a sofrer, tanto por arrependimento quanto antecipação. E às vezes pensamos em tirar as mascaras e enfrentar o assunto cara a cara, mas temos medo da verdade, das reações, o mundo nos fez ser assim, pequenas mentiras diárias, indispensáveis e utilizadas com mais freqüência do que percebemos. Se eu te pedisse se quer a verdade, provavelmente você aceitaria com um “claro que quero”, mas a verdade te é desconhecida, algo que se camufla como bom, mas ao ser revelada garante inevitavelmente dor ou sofrimento, queria ser sincera, queria não ter errado, mas algo sempre estraga os planos dos finais felizes, e esse alguém, no meu caso, não é a bruxa má do oeste, é apenas eu mesma, como ser humano tolo e imperfeito.

O que me lembra:
Eu menti - Nenhum de nós

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Alguns gráficos interessantes












Não preciso nem comentar. :p








Convite a todos que vivem nessa minúscula cidade chamada Flores da Cunha, dia 27/11 no salão do São Rafael as 14:00 ver os "pequenos" declamando. Dia 02/12, no Salão Paroquial, festival das poesias as 19:00. =D
Vamo lá cambada"

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Quem somos?

Mau humor me deixa sarcástica.
Justamente por ninguém saber quando estou de mau humor uma mascara de sarcasmo cobre todo e qualquer sentimento, mesmo que eu tente muitas vezes deixar o mais expressivo possível, nunca soube demonstrar com clareza o que sinto. A complexidade de meu humor, de minhas sensações, tornam-me para olhares alheios algo diferente do que sou ou do que quero passar. O problema (sempre há um problema...) é que, mesmo que eu demonstrasse publicamente sempre o que sinto, teria que fazer isso tão constantemente que não haveria mais tempo de fazer nada o resto dos dias, meu temperamento é mutante, dizer para tentar me entender ou não levariam ao mesmo lugar porque, no fim de tudo, nem os que tentaram conseguiram, exceto, é claro, os seres fantasiosos de meus devaneios, eles sabiam maravilhosamente bem como me tratar a cada segundo, meu humor e o que fazer a respeito, como já disse o autor:

Homem nenhum jamais me amou como e amaram os homens que eu inventei.
Eles sim é que sabiam abrigar-me única e absoluta em seu peito.
Eles sim é que viviam voltados para mim.
E com quanta intensidade!
Com quanta dedicação!
Os outros...
Ora, os outros eram apenas humanos.
Compartilhando apenas...

Marina Colassanti


Nova dose de realidade que me atinge diretamente, ferindo minhas esperanças e sonhos, ferindo todo o inventado, todo o irreal.
Afinal de contas quem sou afinal? Essa pergunta vive nos perseguindo e continuamos a achá-la convencional e pensar pouco a respeito. Até mesmo seu orkut pergunta “Quem sou eu?”. Estamos sempre mais ocupados em encontrar um texto impactante do que ocupados para pensar quem realmente somos.
E vivo a busca de alguém que me entenda como sou, o que acaba sendo impossível quando não sei ao certo quem seria essa pessoa. Julgar a mim mesma, sempre nos parece que somos o que somos e sabemos quem seria quando na verdade, as coisas não são bem assim.
Mas continuamos a andar, e em nosso caminho procurar quem nos entenda, buscamos o ideal, muito mais do que o clássico e a média, buscamos o surpreendente. Lá no fundo sabemos que não iremos encontrar um ser perfeito e sim um ser humano cheio de erros os quais vamos tentar mudar sem ver que a “perfeição” esta nesses erros.
Sinto muito se nas novelas acontece, mas na vida real creio que o amor que você tanto busca não existe, então pare de busca-lo. Nunca encontraremos amor, temos que nos acostumar com isso, ele nos encontra. Também temos que ter em mente que não somos perfeitos e nem conhecidos a nos mesmos da maneira com que deveríamos, então deveríamos nos conhecer e deixar o próximo conhecer o nosso verdadeiro eu e não ser perfeito criado por nos mesmos para parecer algo que não somos.
E a vida continua meus caros, e temos que continuemos espectadores.

domingo, 21 de novembro de 2010

Simplesmente parece que as coisas gostam de dar errado. Não há nada de anormal, nenhum fio solto, tudo muito bem planejado e orquestrado para funcionar, mas, é claro, não funcionou.
A única diferença é que, mesmo não tendo dado certo, também não deu de todo errado, foi um meio termo sem graça, parado e nada emocionante (depende de que ângulo olho, o que um segundo não me trás nada, outro me emociona, isso é confuso até mesmo para mim).




Abraços grátis, uma das coisas mais divertidas que já fiz na vida, emocionante. Mesmo que muitas pessoas passassem sem nem mesmo nos olhar, aquelas que paravam para abraçar nos deixavam tão animados. Mesmo que eu tenha abraçado menos gente do que gostaria, as 87576 que abracei foram suficientes, por hora.
A cada segundo que fico sem fazer nada penso “podíamos fazer isso de novo”, e vou pedir para fazer isso de novo, mas, desta vez, não precisa tirar fotos, não precisa parar de abraçar para conversar, apenas ficar horas no mesmo lugar, fazendo a mesma coisa, mas, a cada novo abraço, sentir um tipo de felicidade que nunca havíamos experimentado antes.
Realmente foi uma das melhores coisas que já fiz e quero que se repita, não só aqui, e não só através de mim, quero que isso se propague pelo mundo, espalhando felicidade à todos que pararem por alguns segundos para um abraço.
(obrigado pelo convite pessoal, não sei vocês, mas meu dia foi mais animado)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quer saber?

Cansei, bipolaridade a mil. Mas também... O que me surpreende e começar a escrever algo serio e depois de 4 palavras começar a rir de mim mesma, não sirvo pra ver dor em tudo, não sirvo pra fica sofrendo, meu destino não é esse,se não deu certo, temos outras chances, e se não temos tomamos como aprendizado, melhor ter reprovado e errado do que não ter tentado.
E depois de todas essas palavras terminadas em “ado”, inevitavelmente lembro de uma musica que não vai mais sair de meus pensamentos tão cedo, “ado a-ado, cada um no seu quadrado”.
Tive que rir agora, algo que não durou muito tempo. Voltando ao assunto inicial agora, realmente posso dizer que cansei. E relendo vejo que, conforme as frases de desenrolam, minhas feições mudam, mas toda a vez que chego a palavra “cansei” o sorriso sai, para depois eu perceber e rir disso.
Suspiros e mais suspiros, após um sorriso, uma indignação. Tem como a mesma coisa que nos provoca dor provocar felicidade?
Estou com desanimo ate mesmo para escrever, para pensar. Raciocinar direito sempre é uma tarefa árdua quando algo esta fora do lugar, incompleto ou incompreendido.
Seriedade demais ou risos demais, preocupação ou simplesmente nada, ou tudo, as coisas andam confusas, se sou feliz em um momento não sou em outro.
Alguma coisa hoje me diz “Hoje é seu dia”. Meu orkut diz que devo fazer alguém feliz hoje ao mesmo tempo em que a professora de religião manda de “tema” abraçar dois amigos, ao mesmo tempo em que hoje irei participar de uma campanha de “abraços grátis”, destino? Espero somente que as coisas voltem a fazer sentido, ou comecem, não sei se algum dia fizeram. Falando em fazer, creio que fiz tudo que devia para as coisas darem certo, se não der, tentei e estou orgulhosa disso, ou não. Não sei ao certo, devo esperar as coisas acontecerem para pensar a respeito.

“Se fiz alguma coisa boa em toda a minha vida, dela me arrependo do fundo do coração....” William Shakespeare.

Veremos como tudo isso termina.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sonhos

Primeiro: existem dois tipos de sonhos, os sonhos que sonhamos ao dia, como “Eu sonho em ter uma casa.”. Mas, meus favoritos são os incompreendidos sonhos que sonhamos sem ter consciência, enquanto dormimos.
Mais de metade deles são esquecidos, mas alguns são deixados na memória para vermos o quanto somos criativos e não sabíamos. O único problema é que nos sonhos tudo que tentamos esconder e esquecer durante o dia pode muito bem aparecer, não temos nenhum controle.
Andamos tranquilamente por um lugar e, de repente, aparecemos em outro, mas não há nada mais normal do que isso (quando sonhamos, claro). Alem dos diálogos que, quando ocorrem, não costumam fazer muito sentido, mas no sonho aquilo é tão envolvente, tão verdadeiro.
Pesadelos surgem para mostrar-nos que até mesmo nossa mente pode nos assustar, afinal, sonhos são feitos no nosso cérebro e nos assustamos com o que nosso próprio cérebro produz. O que sempre me faz lembrar o quanto os maiores medos do mundo estão em nos mesmos, nos somos os maiores monstros da historia, assim como o herói e a donzela indefesa. Em cada um de nos, vários seres, varias versões, vários sonhos.
Em algum lugar li que somos acostumados demais, o mundo que nos cerca é tão complexo, tão interessante. Mas duvido que você pense em quanta complexidade se passa ao simples fato de se acender uma luz, usar o telefone, que dirá a internet de seu computador.
Nós esquecemos dessas coisas, e de coisas mais simples ainda, “Quem somos afinal?”. Tantas perguntas que não tem utilidade alguma são respondidas, com um pouco de pesquisa posso saber exatamente como funciona o cérebro de uma minhoca, mas afinal, QUEM QUER SABER?
Adoraria saber como funciona um sonho, pensar é um ato tão complexo, mas não paramos para analisá-lo, não paramos para o mundo.
Podemos ter certeza de que, quando não houver mais tempo, vamos nos perguntar as respostas de todas as perguntas que realmente importam, mas agora o mundo não pára, não vai esperar suas respostas, e ao fim disto, o que te resta é sonhar, eu diria mudar, mas esta é uma das coisas que não sei se somos capazes, podemos mudar de casa, até de forma física, mas aos que mudaram realmente, uma mudança pura de alma, afirmo que são exceções no mundo.
Voltando aos sonhos, são tantos os esquecidos... Mas quando lembramos de um, um único sonho, ele fica a atordoar nossa mente, impregnado entre as lembranças, permanece tranquilamente enquanto o lembramos sem entender ao certo o que se passa, apenas sabemos que sonhamos, e que continuaremos a sonhar, pois isso meus amigos, não é uma escolha, isso é nossa sina.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Círculo


Tenho tantos lados quanto um círculo, sim, um círculo. Milhares de micro lados imperceptíveis à distância, mas a partir do momento que você se aproxima os percebe.
É como fazer um círculo no Paint, depois de usar a “lente de aumento”, você vê que não passam de minúsculos “traçinhos” dispostos em forma circular.
Pois bem, sendo um circulo, meus lados são inexistentes para alguém que vê a distância, quem sabe apenas eu saiba, mas que tenho lados tenho, posso lhe assegurar.
E esses meus micro lados são emoções e reações, desde a felicidade, a tristeza, o meio termo... Tantos lados-sentimentos que o homem nem mesmo chegou a nomear, não que houvesse muita utilidade ao nome, pois não adianta uma etiqueta ao que não sabemos o que é.
Parece-me que sou apenas uma exceção, algo que o mundo acabou de criar, uma pioneira. Às vezes também sinto como se eu fosse o primeiro ser humano a evoluir novamente. Não digo evoluir do macaco, mas sim de nos mesmos, novos seres humanos ainda desconhecidos.
Todos aqueles loucos instintos subconscientes não surtem efeito sobre mim. Não tenho o cérebro estruturado para encontrar alguém com “recursos”, alguém “bonito”...
E uso e continuarei usando aspas em palavras como bonito porque não concordo em por adjetivos como esse, tanto bonito quanto feio são desconhecidos em meu dicionário, acredito em gosto, mas estes deixarei para outra hora.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Raiva momentânea. Sim, pode ser com você, mas eu sei que você não liga, como o resto do mundo.

Primeiro veio a sensação de desgosto, um misto de raiva talvez, mas depois, convenhamos que podíamos ser mais criativos do que isso.
Então paro e penso, as pessoas pegam a idéia alheia por não poder pensar em nada melhor ou por pura implicância? Ou será que é apenas falta de vontade para pensar em algo diferente?
Nessas horas deixo tudo isso de lado, devo ter feito algo muito inteligente para todos quererem ser iguais.
Quem eu estou querendo enganar? Eu estou e continuarei com esse misto de sentimentos que novamente não se descrevem em palavras, mas um som muito peculiar o resume: “hãn?”. Eu entendi direito o que esta acontecendo? E a resposta é: “Sim, você esta entendendo.”.
Ficarei assim até acordar amanha de manhã no máximo, o mundo não tem o dom de me fazer acordar de mau humor, aconteceu hoje, esquecerei hoje, o problema são sempre as situações que acabam comigo desde manhã cedo, mas nada que algumas respirações não resolvam.
Às vezes me culpo por me zangar, parece que as pessoas não merecem minha ira, e quando a recebem, sinto-me entregando o premio do jogo, como se me zangar fosse a única intenção de quem possa ter acabado comigo e me ver desse jeito provocasse na pessoa a felicidade.
Na verdade não é bem assim que me sinto, mas é o mais próximo a isso.
Re-li meu texto, confuso. Mas não quero que ninguém entenda, quero aqueles textos cheios de múltiplos significados na qual as pessoas lêem e se perguntam: “É pra mim?”.
E com essa raiva que sinto, há duas respostas possíveis: 1- “Sim, é claro que é com você, o mundo gira ao redor do seu umbigo. [/sarcasmo]”. 2- “Sim, é pra você seu idiota, precisa de que pra reparar que eu acho que você fez algo errado?”.
Bem, quem sabe não seja nada a ver com você, mas provavelmente é.

sábado, 13 de novembro de 2010

Novas Novidades, Velhas Realidades...

Agora meu blog tem um orkut! Nada de extraordinário, apenas colocarei todas as possíveis novidades lá. Procurem-me lá: waateermeeloon
A foto é de uma melancia (não, jura?).


Bem, como recomendado, vou fazer um diário virtual relatando meus dias nesse planeta desconhecido:
1° dia - Descobri que os seres aqui são realmente agressivos, sorte que nem mesmo notaram minha presença porque estão sempre ocupados com “coisas mais importantes”, como matar um ao outro por motivos que ainda não compreendo. Alem dessas matanças também pude ver nesse primeiro dia que o que movimenta o mundo deles não é a mesma coisa que move o meu, em meu mundo são coisas da cabeça e coração, mas aqui pedaços de papel podem comandar a cabeça de qualquer um e, muitas vezes, corações também.

2° dia – Ao sair novamente me deparei com cenas de total desprezo ao próximo, as quais já comecei a me habituar pois ocorrem a todo tempo. Decidi parar para olhar ao redor (coisa que pelo que pude notar os habitantes daqui não fazem), e me deparei com muita destruição de coisas que foram um dia muito belas, mas, já que para possuí-las eles não tiveram que usar aquele papel que falei anteriormente, não se importam, estragando-a.

Agora continuarei minha missão, entrarei em contato em breve.
Bem vindo ao planeta terra.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Eu, você e uns idiotas

Paro e penso, o que escrevo tem algum fundamento? Ou seriam apenas palavras emotivas de alguém que na verdade não tem tanto para mostrar ao mundo? Não estou escrevendo isso para receber comentários me dizendo para continuar,que são belas palavras e esse tipo de coisa, só fico pensando, por que escrevo? E o que me pergunto ainda mais é, por que as pessoas lêem?
Claro que é por que gostam ou se identificam, mas me parece que isso não é o suficiente, de qualquer modo, obrigado por estar lendo.
Terei que mudar de assunto pois uma apresentação não tão bem sucedida de escola esta me matando, e primeiramente penso na vergonha que senti ao subir no palco para tanta gente, mesmo que por pouco tempo, é apavorante. Mas onde eu realmente aprendi alguma coisa foi sentada na platéia, uma visão privilegiada de cima das ultimas cadeiras do salão, concordo com a platéia interagir, tanto que o fiz, mas não concordo nem um pouco com atitudes de alguns (alguns dois). Justamente no projeto que mais me surpreendi pela integração de pessoas que normalmente não participariam (pessoa na verdade), vem lá dois bocós (pois não quero palavrões de verdade no blog) e acham que podem rir da cara da pessoa, que é fácil pra ela estar lá. Acho que um dos motivos principais de não gritar, brigar ou nada do gênero foi ter medo de estragar o show. Então pensem bem antes de rir de alguém, queria citar os nomes, mas acho que isso não seria certo, mas antes de gozar de alguém pensem muito bem, vocês já estão sendo odiados por todos que viram e todos que ouviram a historia.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

You have nothing

Ultimamente percebo a mim mesma com raiva e, não, não é natural. Mas parece que o mundo não coopera, tudo dá um motivo para ficarmos assim, o modo com que as pessoas agem, problemas no computador, alguém falando uma mentira, gente falsa, esquecer alguma coisa importante, alguém esquecer alguma coisa importante que pedimos...
“Raiva é o veneno que a gente toma esperando que o outro morra.” William Shakespeare
Muito mais do que a frase da semana do msn, é uma verdade, mas as vezes simplesmente estamos com raiva por que estamos com raiva, nenhum motivo prévio, e acabamos por “soltar as patas” em qualquer um que se atravessar em nosso caminho.
E a pior coisa é que acabamos sempre por nos arrepender, afinal, estávamos de cabeça quente. Mas nos nunca pediríamos desculpas, e nosso orgulho besta, onde fica?
Novamente orgulho... Realmente não sei o que as pessoas pensam por que, se eu errei, peço desculpas. E,até onde eu sei, a maior parte da população aceita desculpas numa boa,mas não, prefiro colocar uma mascara de superioridade e fingir que sou a pessoa mais importante da face da terra e que todos tem que rastejar aos meus pés.
O problema é que quando isso para de funcionar, você não tem nada.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Inveja


Tenho uma inveja que só vem crescendo ultimamente, inveja de amizade masculina. Antes que alguém vá interpretar errado, vou explicar, amizade masculina é a amizade que um homem/garoto/guri/menino (como você quiser chamar) tem com outros homens/garotos... Eles não precisam do dito respeito, mas com certeza se respeitam mais do que qualquer mulher, não precisam de conversas telepáticas (e não possuem esse dom), quando querem dizer, dizem na cara, pronto.
Podem se bater, se xingar, mas esta na cara para todos, é uma brincadeira (mesmo quando for aparentemente verdade), estamos só nos divertindo, eu te chamar de bosta não diminui o respeito que sinto por ti.
Agora experimente chamar uma mulher de bosta (ou melhor, não tente, garanta sua saúde), ela provavelmente vai te olhar atravessado (dependendo do quão barranqueira for vai gritar ou tentar te bater) e vai sair dizendo para todas suas amigas reclamações quilométricas sobre você. Ta muito difícil ser gente hoje em dia?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vamos pausar a musica por que agora quero escrever

Ao contrario do que meu cérebro naturalmente estruturado feminino faria, tenho que parar a música para escrever mesmo conseguindo normalmente fazer duas coisas ao mesmo tempo, de qualquer forma, sem música sempre deu certo e continuará.
Estou com uma tremenda vontade de escrever algo com bastante humor, descontração e esse tipo de coisa, mas agora já estou achando difícil escrever o primeiro parágrafo e por isso estou enrolando o assunto. Às vezes eu precisaria de um gravador, pois há horas do dia que em minha mente surgem milhares de temas a serem escritos, mas quando paro para escrevê-los, simplesmente somem.
Estou apenas eu e a tela do computador, isso me anima e me derruba ao mesmo tempo, é tão estranho querer coisas opostas, quando você quer silencio e barulho, quer ficar sozinho, mas precisa de companhia. E é ai que entra minha mente, estou sozinha, mas minha mente cria inúmeras situações com inúmeras pessoas que nem mesmo imaginam que estão fazendo parte de meus devaneios. Isso me lembra o livro que eu estou lendo, fala o quanto mulheres procuram romances de televisão, e o quanto os verdadeiros romances as decepcionam, realmente não quero ficar presa a um padrão de homens imaginários, isso seria esquisito.
O que me lembra outro texto que já li:

“Homem nenhum jamais me amou como
me amaram os homens que eu inventei.
Eles sim é que sabiam abrigar-me única e absoluta em seu peito.
Eles sim é que viviam voltados para mim.
E com quanta intensidade!
Com quanta dedicação!
Os outros...
Ora, os outros eram apenas humanos.
Compartilhando apenas...”.


Certamente quero acreditar que as pessoas são muito melhores em carne e osso do que quando pensamos nelas, mas eu sei que não são, o tempo e mente melhoram as coisas. Pense na melhor comida que você já comeu, quem sabe se você a comesse agora ficaria desiludido, pois por tanto tempo foi algo desejável e então aumentado, fazendo que parecesse algo melhor do que realmente é. Por isso quando pensamos nas pessoas costumamos pensar nelas ou de modo superior ou inferior do que realmente são, isso vai depender se você gosta ou odeia a pessoa em questão e, normalmente, gastamos mais tempo pensando em pessoas que gostamos, unicamente para nos auto-enganar e nos decepcionar com as reais depois, ou não... Sempre me prendo a esperanças...

E você não foi...

Vou mentir que não tinha esperanças que você aparecesse.
Eu sempre espero que algo me surpreenda, mas normalmente não acontece, todo dia abro a caixa do correio em vão, cada dia uma partícula de esperança se abre a cada passo, a cada ação e até mesmo cada vez que o msn faz algum barulho.
Cada santo dia espero, quase me envergonho por esperar tanto coisas dos outros, mas mesmo assim espero, esperança é antônimo de desespero, e mesmo que um leve ao outro, prendo-me em esperanças facilmente, esperanças fúteis que só se vão se sou decepcionada, estou nesse momento indo em direção a um abismo, sei exatamente o que vai acontecer, o que não me impede de esperar que seja diferente, afinal, uma pequena porcentagem é sempre aquela que nos move. Pequenas chances que ele goste de você, pequenas chances que se você desligar e depois ligar alguma coisa ainda encontre baterias como por mágica, pequenas chances de que você esteja certo, ou enganado.
Novamente a velha auto-enganação, é tão mais fácil. Então vou me prender as pequenas chances de que tudo de certo e esperar, afinal de contas, às vezes dá.

domingo, 7 de novembro de 2010

Sonhar


Mesmo desconfiando do convencional “papel e caneta”, decidi escrever um texto manualmente, com todos os erros lingüísticos que isso provavelmente implica. Já que todos meus textos são vistos pela internet, eu tenho que digita-los de qualquer forma. A pior parte da escrita manual é a letra, pensamos 5 vezes mais rápido do que falamos, o que faz com que escrever nessa velocidade seja uma tarefa árdua e, bem, minha letra esta longe da perfeição.
Enquanto redijo, falta 1 minuto para a 1:00 da manha, eu não deveria estar aqui, deveria estar pelo menos dormindo, ou em um lugar feliz, não sozinha no meu quarto escrevendo.
Falando em dormir, lembro-me de meu “ídolo”, William Shakespeare, tudo que ele escreveu é inigualável, “Morrer.., dormir... dormir... Talvez sonhar... É aí que bate o ponto.”. Sonhar... Ah, sonhar, aventura louca que nos tira de nos mesmos, modifica o tempo, a lógica, os princípios. Modifica o que quiser e mesmo assim acreditamos, e é por essa razão que penso que a vida poderia mudar de repente, pois quando isso ocorre nos sonhos, é algo natural, então por que não mudanças drásticas na vida?
Desculpem-me, tentarei voltar ao mundo real, o que sempre me parece uma prisão de coisas previsíveis.
O mundo real muitas vezes tira o sorriso do meu ser, minha existência entra nas sombras enquanto meu rosto quer convencer à todos que está tudo bem, não entrem em pânico.
O problema de sonhar, meus amigos, não são os pesadelos, é acordar e ver a realidade, realidade esta que mata sonhos transformando-os em coisas inalcançáveis, a única coisa que nos resta é esquecê-los.

sábado, 6 de novembro de 2010

Do you need anybody?

E com as amídalas doendo e assistindo um filme que quase pode ser considerado de auto-ajuda, estou aqui pensando. Às vezes me parece que as pessoas só dão valor as coisas quando as perdem, pois quando tudo é propicio para dar certo, simplesmente as pessoas não querem que aconteça, e quando acaba, você se conforma e segue, até que o passado volta, querendo novamente atenção, pensando que tudo vai ser como um dia foi, ou não sei, não faço idéia do que se passa na mente de outras pessoas, mas por dedução acho que eles só querem um pouco de atenção, só querem de volta o que eles quiseram perder.
Ao pensar sobre tudo, não sei se fui fácil demais, mas essa historia de se fazer de difícil não servem para mim, diga o que pensa e haja de acordo e pronto, “decomplicamos” o mundo.
Penso constantemente se isso irá se repetir, se irei cair novamente, se me conformarei com a queda para depois as pessoas voltarem como fantasmas de meu passado, só tento me convencer de que não há de onde cair, não ficar na expectativa, mas isso costuma ser torturante para mim, esta no meu sangue ser assim. Espero apenas algo simples e profundo, que a vida continue passando e dessa vez me trazendo coisas boas, não sei o que quero dos outros, gostaria de dizer que nada, mas simplesmente precisamos dos outros, como já li “Duas mãos te colocam no mundo, te alimentam, plantam sua comida, sim, você precisa das pessoas”. Sendo assim, eu também preciso de alguém.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Vazio

Percebi este final de semana o quanto nos, seres humanos, nunca estamos satisfeitos com absolutamente nada. Vejam minha situação, em meu lugar favorito do mundo (Rio das Antas), andando de barco, clima agradável, vento no rosto, eu deveria estar satisfeita, mas simplesmente não estava. Por mais que eu quisesse me convencer de que não havia como melhorar eu sabia que havia um jeito, e esse tiquinho que falta serve pra fazer com que, mesmo tendo mais do que necessário, pareça que não temos nada, levando um vazio desagradável consigo.
Novamente falando de vazios, mas não é vazio vazio, vazio seria tirar zero numa prova, o meu vazio é tirar cinco. É algo novo para mim, é simplesmente saber que sou mediana no quesito felicidade e saber que para ultrapassar os parâmetros eu preciso de algo que não tenho. Vida cruel? Não concordo, temos muito mais do que precisamos para a nossa felicidade, é só se conformar com o que temos e “deixar a felicidade entrar”, o que nunca é fácil pois estamos acostumados a querer, e isso me impediu de ser feliz, de aproveitar por completo a minha tarde, impediu bilhares de pessoas a fazerem bilhares de coisas. O que sempre me surpreende é que, nos nós impedimos de fazer, a culpa não é do “mundo” (e quando digo mundo, incluo também as desculpas a seres específicos como “Não me diverti na festa por causa do João [também conhecido como fulano ou cicrano]”), mas sempre decidimos culpar o fulano, é tão mais fácil do que dizer “Podia ter me divertido na festa mas fiquei me importando com João (sim, o cicrano)”.
Mas com isso onde é que vai parar nosso orgulho? Preferimos ser infelizes do que deixa-lo de lado, e acabo por dizer a nossa raça inteira (me incluindo ai), BEM FEITO, merecemos a infelicidade, mesmo que não a queiramos, a chamamos e sempre há algo que possamos fazer a respeito mas raramente algo que nos proponhamos a fazer a respeito.

sábado, 30 de outubro de 2010

Completamente inútil

Vamos aproveitar os minutos que fiquei hiper-feliz por que estava ouvindo Surfin’ Bird - The Trashmen. E o tempo acabou, mesmo assim é só lembrar do pastel que comi para ter forças para continuar.
E já que não sei como parar de cantar nenhum pensamento bom me vem em mente, não que normalmente venham mas, quero dizer algo “útil”.
Já sei, estou tremendamente decepcionada, meu blog tem menos visualizações que meu caderno de sociologia! Fique bem “triste” então se você lê, entre e saia do blog 9571 vezes pra mim me sentir bem, ou pelo menos comente.
Agora parei, senão iria soar mais apelativo do que já foi, não estou me importando bulhufas com isso mas em todo caso estou em desinteresse com o mundo.
E sim, você faz parte dele! (nada novo mas achei que é bom você saber, não sei ao certo por que motivo). Estou intrigada, não sei mais por que não sinto nada, mas mesmo assim não é vazio, é algo confuso.
É como comer até ficar exatamente satisfeito, você não sabe se recusa ou aceita o próximo prato, comparação horrível essa.
Só sei que se eu parar de escrever vou acabar perdendo fio da meada, mesmo que eu ainda não o tenha encontrado.
E agora me perdi completamente, o word não ajuda.
TCHAU

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Quem quer um pedaço?


E o quase nojento mundo onde “essa parte é minha”, todos lutando pra conseguir um pedaço um do outro, “os olhos da mãe”, “boca do pai”, “cabelos do avô”, alem dos comuníssimos “corações” que me parecem mais material de troca, palavras pra alimentar mentes, “meu coração te pertence”? Prometendo coisas que não há como dar, mas que quando ouvidas parecem as juras mais concretas do mundo. Alem do eterno ditado onde “quando você dá a mão já querem o braço”, mesmo uma metáfora, uma metáfora verdadeira, tudo que se tem é insuficiente, tudo que já lhe foi dado na vida sempre parece pouco, pensamento capitalista? Não, pois não queremos apenas coisas, dinheiro, queremos também pessoas, sentimentos e milagres demais.
Não sei se sou apenas eu, mas me prendo a minha esperança, espero, desejo, até que se concretize, ou não.
Aprendi agora a agradecer a Deus quando as coisas não se concretizam, às vezes acaba sendo melhor, somos mais felizes, sempre duvidei da existência Dele, mas me parece tão incontestável, tantas coisas acontecendo que nenhum ser humano pode prever, sequer imaginar.
Senti como se a profundidade de um olhar guardado na lembrança fosse do tamanho do eterno, do sincero mesmo que sem explicação. É como se o mundo fizesse sentido, exatamente por não encontrarmos o sentido.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Leia-me quando estiver triste

Ao mesmo tempo que quero escrever não tenho a mínima vontade, ao mesmo tempo que quero sair não quero me mexer, ao mesmo tempo que quero gritar ao mundo que estou provavelmente... Melhor parar a mim mesma antes que me arrependa da próxima palavra, hoje nenhum extremo, nenhum lado da moeda me atrai.
Então o que estou fazendo aqui? Pela primeira vez posso dizer que estou desabafando, e que provavelmente isso não se tornara publico, e se se tornou, fui mais corajosa do que imaginei.
Vou escrever apenas o que me vem em mente, o que tenho vontade, e minha vontade é confessar, eu canto na rua. Sinto-me mais leve. E uma risada surge em meu rosto, mas sinto-me na obrigação de explicar que só canto quando não há ninguém na rua, o que não é difícil.
PARA DE SUSPIRAR!
Pois é, cada vez que releio meu texto para ver se ficou bom surpreendo-me por uma leve risada, por isso vou nomeá-lo “Leia-me quando estiver triste”, provavelmente eu lerei tantas vezes antes de uma ocasião triste que já saberei do que se trata, mas se algo me provoca um riso, por que não?
Estava relendo tudo que não foi publicado e, thanks God não foi publicado, tantas tentativas de começar um livro, tantas besteiras que na época poderiam quase me fazer chorar, e eu digo quase, pois praticamente não choro, não tenho esse “dom”, o que as vezes me ajuda, as vezes não.
Acho que é por ter chorado tanto na infância, fui um criança bastante chorona, as pessoas não podiam me olhar atravessado, então, um dia, eu parei, e a partir daí nunca mais chorei em publico, apenas para meu travesseiro, e poucos foram os merecedores de minhas lágrimas.
E um texto iniciado para ser supimpa acaba por virar algo serio, não mais, não sei o que escrever, não sei o que estou sentindo e não sei por quem, novamente con-fu-são.
Mas daí, dia ou outro, paro pra pensar na vida, em como eu ainda fiz pouca merda, o que me faz sentir desanimo, mas tenho ainda muito tempo pra tirar meus sonhos da cabeça e planos do papel.
Só vou tentar continuar a ser gente, o que nunca foi fácil pra ninguém.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Dança do Tempo - Nenhum de nós

"Olhe sempre pros dois lados,
Antes de julgar, de se manifestar,
Ou pra cruzar a rua


Pense, antes de escolher alguém pra namorar,
Alguém para ficar,
Quem sabe a vida inteira


Por favor entenda se eu pedir pra você não voltar tão tarde


Isso aconteceu quando no seu lugar quem estava era eu
Isso não vai mudar até alguém encontrar outro jeito de amar


Veja, quem são os seus amigos, com quem tu vai andar,
Se dá pra confiar em todos os sentidos


Ame, quem você quiser, não vá se machucar
E não esqueça de avisar
Tudo isso aos seus filhos


Por favor entenda se eu disser
Pra você que ainda é cedo


Isso aconteceu quando no seu lugar quem estava era eu
Isso não vai mudar até alguém encontrar outro jeito de amar


Por isso olhe, pense, veja, ame
Olhe, pense, veja, ame"

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Obrigado!

Finalmente alguém me mostrou o caminho certo, é realmente muito estranho descobrir que você não conhece a si mesmo tão bem e que você não é quem pensa que é. Descobri um tanto quando cedo que sou falsa e medrosa, pensei que eu não aceitaria ouvir isso de ninguém, mas eu já devia saber que eu era assim, agora me sinto grata.
Mesmo que tenham sido horas conversa digital que eu sempre classificaria como meio inútil, não desta vez, entre palavras simplificadas e algumas piadas para descontrair houve muita sinceridade, coisas importantes foram ditas e mudanças terão que ser feitas.
Estou imaginado o que as pessoas que lêem podem estar pensando, mas: 1° ninguém lê. 2° E se lê, pense o que quiser.
Uma das mudanças a serem tomadas, parar de preocupação ao pensamento alheio. Mas o que eu realmente mais tenho que mudar refere-se a minha coragem e a minha falsidade sobre os sentimentos. Parei de tentar sorrir o tempo todo, às vezes não estarei bem, às vezes preciso de alguém me perguntando qual é o problema.
Não tenho mais nada a escrever, pois o que descobri não serve para escrever e sim para ser mudado.

sábado, 16 de outubro de 2010

Eu sei, mas não devia - Marina Colasanti

"Eu sei que a gente se acostuma. Mas não devia.

A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E, porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E, porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E, porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender mais cedo a luz. E, à medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.


A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora. A tomar o café correndo porque está atrasado. A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem. A comer sanduíche porque não dá para almoçar. A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado. A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.


A gente se acostuma a abrir o jornal e a ler sobre a guerra. E, aceitando a guerra, aceita os mortos e que haja números para os mortos. E, aceitando os números, aceita não acreditar nas negociações de paz. E, não acreditando nas negociações de paz, aceita ler todo dia da guerra, dos números, da longa duração.


A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone: hoje não posso ir. A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta. A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.


A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o de que necessita. E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar. E a ganhar menos do que precisa. E a fazer fila para pagar. E a pagar mais do que as coisas valem. E a saber que cada vez pagar mais. E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com que pagar nas filas em que se cobra.


A gente se acostuma a andar na rua e ver cartazes. A abrir as revistas e ver anúncios. A ligar a televisão e assistir a comerciais. A ir ao cinema e engolir publicidade. A ser instigado, conduzido, desnorteado, lançado na infindável catarata dos produtos.


A gente se acostuma à poluição. Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro. À luz artificial de ligeiro tremor. Ao choque que os olhos levam na luz natural. Às bactérias da água potável. À contaminação da água do mar. À lenta morte dos rios. Se acostuma a não ouvir passarinho, a não ter galo de madrugada, a temer a hidrofobia dos cães, a não colher fruta no pé, a não ter sequer uma planta.


A gente se acostuma a coisas demais, para não sofrer. Em doses pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um ressentimento ali, uma revolta acolá. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana. E se no fim de semana não há muito o que fazer a gente vai dormir cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.


A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele. Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para esquivar-se de faca e baioneta, para poupar o peito. A gente se acostuma para poupar a vida. Que aos poucos se gasta, e que, gasta de tanto acostumar, se perde de si mesma."

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Auto conhecer-se


Sempre fui uma pessoa tranqüila, fato. Mas ultimamente o mundo vem me corroendo e pra piorar tento inutilmente expressar isso com palavras. Mais e mais venho pensando que talvez, (deixo minha tese na hipótese para nunca acreditar que possa ser verdade) talvez eu não seja tão “eu” quanto me vendo.
Vejo o meu eu como mais selvagem, como num texto de Fernanda Young, não me permito cogitar a idéia de ser a “Prezada Mulherzinha”.

"...Seja honesta uma vez na vida: confesse. Que você não é nada tão wild quanto se vende. Que não sabe falar tão bem inglês assim. Que fez escova progressiva. Que tem dermatite. E enfim você terá alguma paz, pois se reconhece humana, e não a barbie boba que você procura ser. Acredite: idiotice só te faz charmosa para os cafajestes. Se continuar assim, nunca vai aparecer aquele cara bacana que você gostaria que aparecesse; para lutar por você, até te conquistar, e destruir essa tua linda silhueta com uma gestação de 15 quilos.
É triste, amiga Mulherzinha, mas você terá que abrir mão da máscara de rímel que cobre a sua verdade."

E o que leio me apavora, de um jeito tão interno e pessoal. Nunca tive medo de ser enganada, exceto por mim mesma, ver que quem sabe, eu seja mais previsível do que imaginava, que o que eu acredito saber seja só uma crença obstinada de quem na verdade nada sabe. Não me permito acreditar nisso, pois se eu não for que penso que sou, todos a minha volta, logicamente, também não serão. O mundo visto desse ângulo é apavorante, nada nos garante absolutamente nada, a única coisa certa nessa vida é a morte. Morte, tão seria e sempre aparentemente tão distante, recuse-me a falar muito sobre ela, ela não serve para ser escrita, chega e vai com tamanha pressa...
Sinto-me inútil, tanto diante da morte quando da vida, recuso-me a acreditar que não posso mudar o curso das coisas, novamente aquela louca e antiga idéia de mudar o mundo, e agora perceber que ela não parou por ai, sempre quis mudar o mundo ou morrer tentando e agora percebo que basicamente de nada vale uma vida.
Enquanto você lê, muita gente já morreu, não sentimos falta de nenhuma delas, são poucas as vidas recordadas, grandes escritores como William Shakespeare, gênios como Albert Einstein, e nos? Somos em maioria seres esquecíveis, passageiros e que nada de útil deixam, tenho medo de pensar o que serei após minha morte, se meu “talento” será visto ou será apenas mais algumas palavras no mundo.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

É, estou realmente falando de você!


Hei você, mostre seu rosto! Já conheci dezenas das tuas mascaras, elas já não podem me enganar, mas peço-te para mostrar-me teu rosto.
Não quero ver o que você acha que é melhor que eu veja e muito menos quero ver o seu melhor, quero apenas ver um ser humano cheio de erros e acertos, será que é pedir muito?
Ah, se o mundo escondesse apenas seu rosto... Ao invés disso esconde-se inteiro, espiando medrosamente numa fresta, ainda não percebeu que nada o pode ferir, nada pode o atingir, apenas ele mesmo.
Não importa quantas metáforas eu use, isso já é conhecido, não é algo novo para ninguém, mas é tão obvio e tão esquecido no dia-a-dia... Depois de ler um texto com sentimento, significado, as pessoas “mudam”, por aproximadamente 4 minutos, mas mudam, e se algo que escrevi mudar alguém por esses míseros 4 minutos meu dia estará realizado, pois a humanidade vem se perdendo dentro de cada um, junto com a simplicidade e a humildade, mas de que adianta? Escrevo palavras e mais palavras, mas elas não surtem efeito. Quero que o mundo olhe para si mesmo e finalmente se veja como realmente é não fique se lamuriando pelo quer ser, será que é pedir muito?

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Coisa idiota na qual fui obrigada a fazer...

Nada mais estúpido do que escrever "toh sem assunto..." com todos os emoticons ou "aaains" e "affs" que são anexados.
Mas quero sempre escrever sobre algo que sinto, sentimentos de verdade, mas ultimamente só sinto o peso da rotina...
Ta, confesso que depende de onde me encontro em com quem, mas quando não estou nessas maravilhosas (ou não) situações, a normalidade pesa.
Alem de que a falta de tempo (e luz elétrica...) me fizeram deixar de escrever por algum tempo, espero não perder aquilo que chamo de "pratica".
Terei de ser breve pois o tempo novamente me falta, então para a reflexão de quem possa vir a ler:

"Se não tem tempo, não me atenda. Eu telefono para conversar, nunca para dar recado."
Carpinejar

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Outra crítica bla bla blá... vcs já sabem...


“Cansei, não amo mais
Ah, amo sim, mas n quero mais...
Quero sim, mas... argh”

Ai esta a prova concreta de que falar na frente do computados tem lá suas vantagens, mesmo que com a falta de sensações que eu considero "altamente 'escreviveis'" (vocabulário amplo...). Realmente não quero perder o meu tempo escrevendo sobre "toh com raivinha", isso me da nos nervos, vai sei lá aonde, bate em alguma coisa, berra e pronto, nada de ficar se lamuriando por qualquer coisa.
Como alguém cujo nome minha preguiça me impede de procurar já disse (provavelmente não do jeito que irei escrever): "A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios.".
E para piorar ainda mais, as pessoas tendem a pensar que "ah, no ultimo capitulo tudo se resolve...". O QUE???
Você vai perder toda a sua vida pelo "ultimo capitulo de uma novelinha mexicana", em caso afirmativo, dirija-se até um penhasco bem alto e acabe com essa vida que mais parece um drama.
Ta, desculpe-me o ultimo comentário, quem sabe você ainda seja útil para alguma coisa, mas por favor MUNDO, chega de drama!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Melancia? hunm...


Muita gente (nem tanta assim) me pediu “Por que melancia?”, por que sim oras, mas daí perguntei-me, melancia?
Sim, melancia, que lembra verão, água... Melancia, watermelon, melão d’água, água! Doce, suculento, quem não gosta de chicletes de melancia, suco de melancia e a melancia propriamente dita? Se for comentar algo como “eu, não gosto de melancia” nem poste nada (como se alguém comentasse hehe).
Resumindo, melancia me lembra a minha estação do ano favorita e esta me lembra, sei lá, calor, amor de verão, rio, sol, mar...
Simplesmente melancia é a fruta mais “compartilhavel” (a menos que você queira comê-la sozinho...), mas mesmo com todo seu tamanho, nada como dar uma fatia de melancia e comer assim, sem garfo. Melancias são as frutas que mais me lembram romance, pois o romance não é tão serio como o morango (que pode ser até mais “sexy”, mas muito mal encarado mesmo sendo delicioso), a melancia é mais divertida, bem humorada, maior, mais barata e com menos conservantes. Como o amor, tem lá seus caroços, mas são fáceis de engolir ou cuspir pra longe, tem sua doçura mais bem dividida. Melancias... Quadradas, redondas, maduras, verdes...
Realmente você pode me achar uma idiota, mas já disseram que todos os românticos são, comparar amor com melancias pode ser uma coisa um tanto quanto inusitada (no mínimo), mas quem disse que morangos ou sei lá que frutas sejam? Alem de que não estou falando que caquis ou frutas do conde sejam românticas, melancia é melancia, e mesmo parecendo uma fruta infantil desperta em mim sentimentos e sensações que põem um sorriso em minha cara.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pare o mundo Que eu quero descer ♪



Será mesmo que temos que fazer tudo o que fazemos? Pensar tão demasiadamente em tudo até que não haja mais tempo? Em caso afirmativo, cansei de fazê-lo tanto quanto cansei de parar de tentar faze-lo. É quase impossível sair do sistema, fazer o que se acha certo, pois nossa vida não depende apenas de nos mesmos. Não sei se acredito em zodíaco, mas ultimamente percebi que muito do que eu faço se reflete no meu signo. Teimosia, anseio por mudança (mas não agora), gula, pé no chão demais quando não se precisa... Tudo bem que só falei os defeitos, toureamos tem qualidades também, como todo signo que se preze, mas decidi citar os defeitos.
Toda aquela looouca vontade de mudar evapora frente a uma oportunidade a abrê-se novamente quando ela se fecha. Mas sempre, sempre, sempre acreditamos que um dia iremos conseguir, um dia iremos mudar, um dia... Um dia acaba sendo muito vago, mas continuamos com nossa esperança, pois é muito melhor ter esperança do que desespero, então nossas cabeças duras esperam teimosamente uma mudança que nosso subconsciente sabe que provavelmente jamais ira ocorrer.



Realmente não sei se prefiro minha época sentimental ao invés das ultimas coisas que escrevi, sinto como se fosse apenas uma reclamação de quem nada faz. Tento ser o mais "radical" possível, não é bem essa a palavra, mas acho que não sei como fazer para expressar-me melhor. Simplesmente quero ser diferente, alguém que provoque a mudança, mas como você já leu, essa não é minha realidade...
Apenas sigo novamente, tentando desesperadamente buscar coragem mesmo sabendo que não há como buscar coragem, esta dentro de cada um (ou você achava que estava a venda no mercadinho da esquina?).

sábado, 25 de setembro de 2010

Mas que orgulho!



Fui basicamente obrigada a postar isso por minha consciência, nada mais real do que garotas que querem mostrar seus “corpos” (ou o que o photoshop fez com eles) para todos que quiserem ver. Eu adoraria dizer algo como “mas na vida real elas tem vergonha”, mas elas não têm. Querem desesperadamente chamar a atenção, querem olhares, querem parecer vadias. Desculpem o palavreado, mas não consigo suportar, e essas meninas/garotas/mulheres me diriam algo como “inveja por que não tem tanto peito/bunda/coxa?” o que irritaria profundamente, fazendo-me calar enquanto penso comigo mesma aquela resposta que calaria de vez qualquer um, mas nunca estou interessada em brigas fúteis femininas pra ver quem consegue arrancar mais cabelo da outra, mas eu diria “posso por silicone amiga, e tenho certeza que não ficariam caídos como os seus”, ai eu abriria um sorriso que de tão amigável seria quase doentio, adoro não perder o auto controle.

Diálogos imaginários

Sempre me pego pensando em coisas que não aconteceram, diálogos que não foram ditos, pessoas que não foram vistas, esclarecimentos que não foram feitos. Paro diante de um dialogo imaginário e me pergunto em meio a minha confusão o que estou fazendo. E ai começa mais um dialogo, dessa vez comigo mesma, cheio de palavras fortes e expressões bem usadas. O que é claro não ocorre na vida real, a vida real dificulta as coisas.
Cansei de falar o quanto a vida real é difícil, principalmente por que não é, as coisas são “dificultadas” pelas pessoas. O que resta a mim, protótipo de escritora, é reclamar da confusão humana, se enquadrando ai a minha própria e falar, falar coisas que nunca serão nem mesmo ouvidas, que dirá lembradas.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

"INS"

O que seria o amor? Escrever seus nomes no box enquanto se toma banho ou no carro em dias úmidos? Seria lembrar da pessoa antes de dormir? Ou não será dizer em alto e bom tom “eu te amo”?
E sentir calafrios quando vê a pessoa amada? O que seria o amor além de um sentimento inexplicável, cheio de atos, palavras e pensamentos incertos?
Amor, minha definição dele seria “in”. Incerto, inexplicável, inacreditável, indiscutível, incrédulo, invejável, in...
Fiquei sem “ins” para explicá-lo, novamente peço que se sinta, pois o amor pode ser muitas coisas, mesmo imperfeito para aqueles que vêem de fora, mas quem sente sabe que as noites mal dormidas, as dores de cabeça, toda aquela preocupação e todo aquele ciúmes valem a pena, sem eles o amor seria incompleto.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Seja sincero, se possível

Tentarei ser breve, mesmo que eu nunca consiga, mas no momento estou decepcionada demais com o mundo para enfeitar minhas palavras. Isso não é pessoal, eu não perderia meu tempo para criticar uma pessoa apenas, é o mundo inteiro, ou quase.
Estou cansada do mundo de mentiras, quem sabe seja culpa da época de política em que estamos passando, ou talvez seja apenas a reação da minha mente a muito tempo de calma para suportar a falsidade de mundo sem explodir. Tarde demais, cabuum!
Às vezes uma onomatopéia explica tudo, cansei, esta mais do que na hora de parar de tentar ficar calma, ta ai mais uma mentira, mentir pra si mesmo que se esta calmo ate assim ficar. Não mais... Se quiser ser falso, ok, mas longe de mim, já há muita falsidade no mundo para eu ter que me preocupar com “falsidades individuais”.
Disse que iria ser breve então é isso, re-avalie sua mente, há tantas mentiras contadas a si mesmo do que mentiras contadas aos outros, o quão você poderia ser falso consigo mesmo?

E o meu texto numero 30, que eu quis que ficasse bonito e floreado se tornou outra calamidade de minha mente, outra critica gritada que provavelmente não será ouvida, outro texto de auto-avaliação que as pessoas pensarão não ser destinado a elas, mas peço novamente, mais do que de suas belezas passageiras para cuidarem do que no final das contas é a única coisa que importa, cuidem das poucas verdades que restaram no mundo.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Sorria, o mundo esta menos perdido do que se imagina!

Hoje decidi parar um pouco e cuidar de coisas importantes, começando pelo meu pâncreas. Hehe
Decidi em 4 segundos que queria escrever algo leve e engraçado, estou cansada do clichê e de tudo mais que escrevi.
Foco, ok. Estava jogando the sims (importante não?) e me deparei com mais um dialogo imaginário enquanto fechava o jogo...

-Adeus vida simulada, oi vida real! Como esta?
-Bem... Melhor voltar a vida simulada...

Depois disso adivinhem?! Comecei a pensar em criticas as modernidades do gênero “não tenho a vida perfeita e vou simular uma” e “pra que ter amigos? Tenho twitter”. Falando em twitter, como se meche naquilo?!

Bem, mesmo não entendendo bulhufas de muitas coisas, como o jeito correto de escrever bulhufas pois não estou acreditando na correção automática, penso que eu seria mais feliz com um abraço do que com 4 horas trocando palavras simplificadas e emoticons no msn, mas isso é questão de opinião...

Agora deixe-me pensar o que me resta fazer... Sair? Não pois já é tarde da noite (ta, nem tanto), alem de que esta frio (novamente exagero, mas tenho que ter desculpas). Mais o que se pode fazer numa noite de quinta-feira?

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Com as bochechas coradas

Estou com vergonha e pressa demais pra escrever qualquer coisa então...
Encontrei uma necessidade insuportável de colocar algo que não pode envergonhar-me, algo lindo por si só. Foi ai que encontrei, na minha procura por algo a completar-me, um de meus favoritos, Charles Chaplin.

“Durante a nossa vida:
Conhecemos pessoas que vem e que ficam,
Outras que, vem e passam.
Existem aquelas que,
Vem, ficam e depois de algum tempo se vão.
Mas existem aquelas que vem e se vão com uma enorme vontade de ficar...”


E com esse gênio de palavras simples encerro, mesmo que minha vontade seja aprofundar a "vontade de ficar", estou com vergonha... Isso é novo para mim, principalmente por que não há motivo obvio para isso (como para qualquer outro sentimento).
Então encham suas mentes de idéias mirabolantes e aproveitem.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Batalha

Nunca acreditei em fatos alternados quanto essa semana, se eu tivesse mudado um minuto de minha vida, provavelmente nada teria ocorrido. Se eu tivesse calado, trocado as palavras, as atitudes... Felizmente (ou não), eu não fiz nada disso. Não sei se isso foi de todo bom, mas agora que minha realidade esta um tanto quanto colorida, posso ver o mundo nitidamente.
Mas como diriam: “não se contam os mortos antes do fim da guerra”, então vou simplesmente esperar a “guerra” prosseguir para ver se devo hastear uma bandeira branca ou entrar com unhas e dentes.

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

Ele ama?

Agora penso saber o que é gostar mesmo de alguém. E espero também saber como é quando alguém realmente gosta de ti. Chega de ser subliminar e sofrer por isso, é o fim das tentativas quase doentias de tentar perceber se suas tentativas de fazê-lo amar ou demonstrar seu amor deram certo, não há mais necessidade de esconder seu amor na incerteza. Depois que um amor não correspondido se vai, acaba sendo tão fácil saber quando se ama e quando a pessoa que você ama se importa com você.
Escrever sobre amor me parece um tanto quanto clichê e embaraçoso para mim, alem de que milhões de palavras já foram escritas sobre ele, mas mesmo assim todas as palavras nunca serão suficientes para expressa-lo.
Acho triste ver pessoas escondendo sentimentos, mesmo eu sendo uma delas, acho que o mundo deveria se abrir mais, sentir mais e se deixar conhecer, mas isso é quase impossível.
Tudo que escrevi ate agora não passa de algo um tanto quanto tedioso para mim, acho uma perda de tempo ler sobre o amor, pois todos sabem basicamente tudo sobre ele, mas mesmo assim lêem, lêem apenas para perceber que já sabiam, para ter uma epifania. E ao invés de ler sobre o amor, por que não sai e o descobre, como eu já disse, posso escrever um livro sobre o amor, mas se você não amar não passarão de palavras sem sentido escritas por um tolo que nada significam.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Hoje

Não queria por meus sentimentos novamente no papel, principalmente por que sempre fico confusa sobre o que dizer sobre algo que não posso revelar, mas tenho que contar pra alguém. Isso pode soar meio estranho, mas é como se eu soubesse um segredo e, ao escrever, coloco ele em metades, fragmentos de segredos perdidos em meio a um emaranhado de palavras. A partir daí, apenas quem conhece meus pequenos “dramas” é que entende.
Mas hoje... Hoje eu gostaria apenas de ouvir o som de uma respiração ofegante, parar no tempo e permanecer. Hoje o mundo esta distante de mim, suas artimanhas não conseguem me pegar, hoje o meu humor esta neutro, mas feliz ao mesmo tempo, hoje não importa se chover, nevar, der um temporal. Hoje me parece mais distante do que qualquer outro dia. Hoje provavelmente não importa, o “eu físico” se foi, minha alma também, e o que sobrou deixa um estado de nostalgia. O mundo hoje não importa, juntamente com as pessoas que nele habitam, o que permaneceu foi um pequeno lugar esquecido pelo tempo, longínquo e tranqüilizador. Ele pulsa, ele vive, ele se perde dentro dele mesmo. Ele simplesmente sente mas não sabe descrever o que, quem sabe não há palavras para o que ele sente, talvez seja eu que não seja boa com elas, mas ele sente.
E algo põe um sorriso em meu rosto, algo inexplicável, e mesmo que não fosse, o dia de hoje é bom de mais para perder com explicações. Apenas sorrio, algo continua pulsando em meu peito, aquele algo que eu nunca soube explicar, pelo menos não com palavras.

O contrário do Amor

"O contrário de bonito é feio, de rico é pobre, de preto é branco, isso se aprende antes de entrar na escola. Se você fizer uma enquete entre as crianças, ouvirá também que o contrário do amor é o ódio. Elas estão erradas. Faça uma enquete entre adultos e descubra a resposta certa: o contrário do amor não é o ódio, é a indiferença.

O que seria preferível, que a pessoa que você ama passasse a lhe odiar, ou que lhe fosse totalmente indiferente? Que perdesse o sono imaginando maneiras de fazer você se dar mal ou que dormisse feito um anjo a noite inteira, esquecido por completo da sua existência? O ódio é também uma maneira de se estar com alguém. Já a indiferença não aceita declarações ou reclamações: seu nome não consta mais do cadastro.

Para odiar alguém, precisamos reconhecer que esse alguém existe e que nos provoca sensações, por piores que sejam. Para odiar alguém, precisamos de um coração, ainda que frio, e raciocínio, ainda que doente. Para odiar alguém gastamos energia, neurônios e tempo. Odiar nos dá fios brancos no cabelo, rugas pela face e angústia no peito. Para odiar, necessitamos do objeto do ódio, necessitamos dele nem que seja para dedicar-lhe nosso rancor, nossa ira, nossa pouca sabedoria para entendê-lo e pouco humor para aturá-lo. O ódio, se tivesse uma cor, seria vermelho, tal qual a cor do amor.

Já para sermos indiferentes a alguém, precisamos do quê? De coisa alguma. A pessoa em questão pode saltar de bung-jump, assistir aula de fraque, ganhar um Oscar ou uma prisão perpétua, estamos nem aí. Não julgamos seus atos, não observamos seus modos, não testemunhamos sua existência. Ela não nos exige olhos, boca, coração, cérebro: nosso corpo ignora sua presença, e muito menos se dá conta de sua ausência. Não temos o número do telefone das pessoas para quem não ligamos. A indiferença, se tivesse uma cor, seria cor da água, cor do ar, cor de nada.

Uma criança nunca experimentou essa sensação: ou ela é muito amada, ou criticada pelo que apronta. Uma criança está sempre em uma das pontas da gangorra, adoração ou queixas, mas nunca é ignorada. Só bem mais tarde, quando necessitar de uma atenção que não seja materna ou paterna, é que descobrirá que o amor e o ódio habitam o mesmo universo, enquanto que a indiferença é um exílio no deserto."

Martha Medeiros

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Minha doce realidade...

"Não esqueço mesmo! Enquanto houver dúvidas ainda acreditarei em toda essa ilusão..
Porque nem meus olhos saberiam dizer o quanto eu te quero..
E que proximidade é a única vantagem que nunca teremos em comum..
Mas se sorrir é tão fácil, por que não?
De lembranças dolorosas estou matando o meu passado, de esperanças inúteis, cancelando o meu futuro, e de um presente inexistente talvez eu desista de você..."

Como você pode ver, não é tão doce...

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Meu Karma

Esqueça tudo que já disse sobre amor e esperança, nenhum deles existe plenamente como esperamos, nenhum deles é perfeito...
Ambos nos deixam desnorteados, confusos e muitas vezes infelizes.
Acho uma grande ironia ver pessoas buscando por surpresa, pelo inesperado, e ver que, quando a oportunidade chega, escondem-se e agem da maneira que disseram que nunca agiriam.
Ficam a vida inteira esperando por um amor grandioso, incompreensível e inesperado, mas quando ele chega fogem assustadas, não agem, espreitam de longe e tem medo.
Mais uma vez falando de medo, acho que falo tanto dele por ter muito. Tenho muito medo, mais que qualquer pessoa poderia imaginar que eu tivesse.
O que me difere é o quanto tento ser “casca grossa”, o quanto quero demonstrar que sou corajosa. Por isso, sou sempre a primeira a caminhar numa rua escura, que olha pra baixo quando está com medo da altura, a que não demonstra medo naquele filme de terror, que não se abala com suspenses.
Mas por dentro, só eu sei como tremo na base, como é difícil não demonstrar... E como é difícil não ter ninguém ao lado pra dizer que esta tudo bem porque, eu tento demonstrar a todos que não preciso de um ombro amigo, não preciso segurar a mão no meio do filme ou na hora que sinto medo.
Mas, mesmo que eu não precise, eu quero, cansei de parecer forte, quero apenas parecer humana.
O problema é que não consigo ser mais uma na humanidade. Transformei-me em alguém diferente, enquanto todos buscam sair da normalidade, eu tento retornar, mas não adianta, com o tempo se percebe que não se pode ser o que se quer, e sim o que se é. E sou apenas uma alienada, para muitos enlouquecida, para outros, meramente alguém que não se conhece.
São muitas as pessoas que não me conhecem, muitas também as que não me entendem e são extremamente poucas as que eu permito me conhecer.
Às vezes nem eu mesma me conheço, sou uma contradição, imprevisível e um tanto quanto única (espero). Sou aquela que dá explicações lógicas pra perguntas emocionais e que dou respostas emocionais ao lógico. Alem de que, penetro nas pessoas, procuro encontrar o “complexo” de cada um, e cada um tem os seus, uma longa lista de atos baseados na tentativa fútil de ser o que os outros esperam.
Novamente me perdi do assunto que falava, acho que tenho sérios problemas em seguir um assunto em linha reta. Queria exemplificar os meus ditos “complexos”, mas estes ficarão para mais tarde. Queria também voltar ao assunto inicial, falar sobre o amor e a esperança, o que eu supostamente já deveria ter feito, mas ambos abriram espaço em minha mente para uma infinidade de coisas.

domingo, 8 de agosto de 2010

Seja um idiota

Já ouviu falar de gente estúpida? Pois você está lendo um texto de uma pessoa assim. Simples, não é? Sem necessidade de enrolar, mas é tão bom ser assim...
Para quem nunca leu ou recebeu por e-mail o texto “seja um idiota” eu recomendo dar uma olhada, quem sabe assim, com palavras de alguém que realmente sabe escrever seja mais fácil.
O texto é este:

“Gente chata essa que quer ser séria, profunda e visceral sempre. Putz! A vida já é um caos, por que fazemos dela, ainda por cima, um tratado? Deixe a seriedade para as horas em que ela é inevitável: mortes, separações, dores e afins. No dia-a-dia, pelo amor de Deus, seja idiota!
Ria dos próprios defeitos. E de quem acha defeitos em você. Ignore o que o boçal do seu chefe disse. Pense assim: quem tem que carregar aquela cara feia todos os dias, inseparavelmente, é ele. Pobre dele.
Milhares de casamentos acabaram-se não pela falta de amor, dinheiro, sexo, sincronia, mas pela ausência de idiotice. Trate seu amor como seu melhor amigo, e pronto. Quem disse que é bom dividirmos a vida com alguém que tem conselho pra tudo, soluções sensatas, mas não consegue rir quando tropeça? Hahahahahaa... Alguém que sabe resolver uma crise familiar, mas não tem a menor idéia de como preencher as horas livres de um fim de semana? Quanto tempo faz que você não vai ao cinema?
É bem comum gente que fica perdida quando se acabam os problemas. E daí, o que eles farão se já não tem por que se desesperar? Desaprenderam a brincar. Eu não quero alguém assim comigo. Você quer? Espero que não.
Tudo que é mais difícil é mais gostoso, mas... a realidade já é dura; piora se for densa.
Dura, densa, e bem ruim. Brincar é legal. Entendeu? Esqueça o que te falaram sobre ser adulto, tudo aquilo de não brincar com comida, não falar besteira, não ser imaturo, não chorar, não andar descalço, não tomar chuva. Pule corda! Adultos podem (e devem) contar piadas, passear no parque, rir alto e lamber a tampa do iogurte. Ser adulto não é perder os prazeres da vida – e esse é o único “não” realmente aceitável.
Teste a teoria. Uma semaninha, para começar. Veja e sinta as coisas como se elas fossem o que realmente são: passageiras.
Acorde amanhã e decida entre duas coisas: ficar de mau humor e transmitir isso adiante ou sorrir... Bom mesmo é ter problema na cabeça, sorriso na boca e paz no coração. Aliás, entregue os problemas nas mãos de Deus e que tal um cafezinho gostoso agora?
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso cante, chore, dance e viva intensamente antes que a cortina se feche.”
Arnaldo Jabor


Às vezes esse texto me vem em mente por nenhum motivo aparente e eu começo a analisar o mundo a minha volta, começo a perceber como há pessoas que, não me levem a mal, mas nasceram idiotas, às vezes eu acho que sou uma delas, e para desespero de muitos, eu me orgulho disso. Às vezes minha idiotice se propaga, pergunte a qualquer um de meus amigos íntimos, entram nas conversas como “gente grande”, mas não permanecem com esse teatro por muito tempo. Alem de que, todos têm uma “criança” escondida, lá no fundo, e eu vivo para tentar desenterrá-la. Em alguns casos, uma piada serve, outros são mais difíceis.
E é por isso que acho que Deus me deu minha habitual teimosia, e misturada com minha idiotice me faz conseguir, não digo o impossível, mas impensável.
Às vezes isso não é de todo “bom”, já quis deixar de ser assim milhares de vezes, mas daí olho aquela pessoa, toda seria com cara de adulto contando sobre suas ulceras, eu tenho que ajudar o pobre coitado. Hehe
Claro que não é exatamente assim, mas, resumido a historia, sou assim e não posso mudar, e outra vez acho que me orgulho disso.
Se você é como eu, devia se orgulhar também, se não é me dê seu telefone, e-mail ou me encontre por ai, quero encontrar o que você perdeu há tempos, quero devolver sua idiotice.

domingo, 25 de julho de 2010

Some questions...

Como saber quando vale a pena é o que mais me pergunto, mas vale mesmo a pena me perguntar?
Vai valer a pena tudo que já foi feito até hoje?
Claro que não,
Quem não se arrepende de nada que atire a primeira pedra,
Quem nunca se arrependeu do que disse, do que fez?
Ou pior,
Quem nunca se arrependeu do que não disse, do que não fez?
Mas, se não tivesse feito ou deixado de fazer, como estaríamos agora?
Estaríamos felizes ou orgulhosos?
Iria ter valido a pena?
Mas a final, de que adianta remoer o passado, nos angustiando pela única coisa que não podemos mudar?
Podemos mudar nosso presente, podemos mudar o nosso futuro,
Então por que estamos sempre presos ao passado?
Simplesmente por que é mais fácil olhar para trás e se arrepender do que olhar para frente e ver que ainda há muitos erros para serem cometidos.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Fim da era das trevas

Lendo e relendo tudo que já por minhas mãos foi redigido, senti que fui um pouco exagerada... Ta, confesso, muito exagerada.
Mas eu estava... Bem, digamos... Eu estava apaixonada, e agora lendo tudo, percebi que não pensava em mim nos textos, apenas às pessoas que deveriam nem mesmo ter entrado na minha vida.
Depois desta afirmação minha vontade é de fazer comentários dizendo o quanto foi bom (e foi mesmo), mas prefiro nem mesmo recordar.
Agora meu coração me diz que devo confessar que recordo demais (o que é verdade), mas estou preferindo simplesmente esquecer, afinal, você mesmo me ensinou a arte de não se importar.
Quero loucamente encontrar algum assunto interessante que não seja você para escrever, nada.
Simplesmente acho que devo contar como me sinto agora, e pensei que ia me sentir pior, mas me surpreendi. Algo novo invadiu meu pensamento, pensei o seguinte: “ tenho 16 anos, o que significa que tenho muito tempo ainda pra encontrar um marido ( o que não teria acontecido entre nos dois), tenho muito tempo para namorados e muito tempo para achar gente melhor.”
Simples, brilhante! Nunca me senti melhor! Na verdade muitas vezes já me senti melhor, rejeição não é minha sensação favorita...
Mas deixa pra lá, finja que eu estou bem, pois assim parecerei, ninguém merece me ver abalada, muito menos você.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Azar

Acho dentes de leão, moedas, ganho com aquela brincadeira dos cílios, as runas estão do meu lado, joguei os dados e só deu seis...
Não pisei em nenhuma rachadura, não vi gatos pretos, não passei em baixo da escada e muito menos derrubei um saleiro.
Não consigo entender, com toda essa dita "sorte" como o azar continua?
Estou sozinha, triste, deprimida e fria, e acho que nem todos os dentes de leão do mundo conseguiriam te trazer devolva.

Decepção Particular

Não passou de uma decepção, como todos os outros. Uma decepção que foi mais longe, mas dizem que quanto maior a altura...
É, você adivinhou, maior a queda, uma queda brusca das nuvens até a realidade um tanto quanto cinza.
O lado bom? Existem alguns, primeiramente aprendi a não te amar mais e, por hora, estou indo muito bem. Também aprendi a não fazer planos com pessoas, percebi que confiamos mais nos outros do que em nos mesmos, nos deixamos de lado, mas agora não mais, do mesmo jeito que você não sonha comigo estou aprendendo a não faze-lo também.
Admito com um pouco de vergonha que ainda tenho raiva e ciúmes. O problema é que minha raiva se expande para pessoas e coisas que não tem nada a ver, quero loucamente te odiar, mas... Só de olhar pra você toda aquela ira e discursos prontos de como você foi um imbecil somem, abrindo espaço para aquele sorriso bobo.
Nessas horas queria que você se aproveitasse, voltasse, mesmo que fosse embora em seguida, mas você não volta.
E os ciúmes? Ciúmes eu tenho da outra, daquela que mesmo não estando com você ainda tem seu coração estúpido. Tal coração que deveria estar comigo, não com ela!
E entre esse vai e vem de ira e inveja, por algum motivo, sinto-me livre. Não sei exatamente de que, mas minha alma não anda tão pesada quanto eu pensei que andaria. Acho que é porque eu fiz o que deveria, espero que sua alma esteja pesada, suja e cinza por não ter feito o mesmo.
O problema é que, o que você fez afinal?

sexta-feira, 28 de maio de 2010

SACUDINDO A POEIRA

Como devo fazer, vou tentar seguir em frente, alem de que, a vida não nos dá a opção de voltar, de fazer tudo diferente ou viver um momento para sempre. Estamos constantemente seguindo em frente, é isso que o tempo faz, mas às vezes, como agora, o tempo passa mais depressa do que meus pensamentos são capazes de entender ou esquecer. Eu estava relativamente bem antes, sem você, e é provável que esteja bem agora, é só esperar ate que meus pensamentos se fixem em outra coisa.
Mesmo estando em momentos tão distantes, às vezes nos recusamos a pensar em outra coisa, nos recusamos a perceber que o tempo passou e que devemos continuar com novas ações que vão acarretar em novas reações que vão acabar levando nossa vida pra frente. Mas pensar desse modo nos faz ver como tudo àquilo que um dia gostamos vai ficar tão distante, inalcançável. Mas não adianta, se é inalcançável agora, assim será no futuro, devemos apenas seguir fazendo nossa parte. Ir a algum lugar, conhecer gente nova, rir de um filme ou de uma piada ou ate mesmo ir até o parque, coisas pequenas, espairecer, esquecer por um instante o que nos perturba e seguir, apenas seguir.
Não é muito, é apenas o necessário para a sobrevivência, apenas o necessário para que nos mesmos nos sintamos bem. Continuar, mesmo que não haja a opção parar, continuar é pensar mais longe, é ir mais longe.
Continuar é aquilo que devo fazer, e provavelmente estou fazendo. É ter a certeza de que se for pra dar certo será. Caso contrario, minha memória vai me alimentar de lembranças que com o tempo vão estar tão distantes que nem mesmo você poderá me machucar.
Por hora, sigo, por hora não tenho outra opção, seguir é uma das coisas que mais quero, tanto quanto esquecer, mas sei da impossibilidade do esquecimento, já que, mesmo por rima, você acaba por não sair do meu pensamento, então apenas sigo, sigo com você na cabeça, no coração, mas sigo sem dor, sem ressentimentos e muito menos magoas. Apenas sigo e sigo e sigo...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Por hora, amo... Por hora, esqueço...

Realmente isso não me deixa “feliz”, mas não posso negar que seja o justo. A mentira, a insegurança, o medo e outros fatores como esse fazem que pessoas mudem, mas o que sentem, coisas como AMOR, essas ficam quase intactas em nossas mentes.
O que faz tudo mudar é o tempo, depois de rever as decepções tempos depois de ocorrerem, ai sim poderemos ver tudo com clareza, pois nossos olhos não vão estar cegados pelo que queremos ver, e sim pelo que deve ser visto.
É como uma obra de arte, devemos recuar para apreciá-la, nos distanciar. E, para todos que querem saber, a culpa não foi minha, me foi dado o tempo, na verdade ele me foi obrigado. Uma semana não é muito, mas já posso dizer que você perdeu o brilho, a magnitude. Agora você é um simples mortal, entre pessoas comuns sendo uma pessoa comum.
E repito, a culpa não foi minha, não que eu me importe mais, agora vejo tudo de longe e não me fere, mas quero deixar bem claro, tudo seria mais fácil se as pessoas não tentassem ser subliminares, mas agora não me importa.
Uma frase que você mesmo disse pode ser usada agora: “A poeira esta apenas começando a baixar”, isso não me causa nada, pois sou a mesma sempre, sinto muito por você, e mais ainda por mim, por te amar dessa maneira absurda, louca e descontrolada.
Sorte que o absurdo é normal nesse mundo, que minha loucura fica escondida em minha mente e que o descontrole esta sendo controlado.
É o fim? O fim do nos que nunca existiu? Todos sabem a minha resposta, ainda não a controlei o suficiente.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Indecisão

“Homem nenhum jamais me amou como
me amaram os homens que eu inventei.
Eles sim é que sabiam abrigar-me única e absoluta em seu peito.
Eles sim é que viviam voltados para mim.
E com quanta intensidade!
Com quanta dedicação!
Os outros...
Ora, os outros eram apenas humanos.”
Vanessa da Mata

sábado, 8 de maio de 2010

Tem como mudar?

Durou muito, muito, muito pouco, voltei ao inicio, e regredi um pouco mais. Vou usar o segredo e olha pra frente, esperar, continuar dando um tempo ao tempo e a pensar em ti cada vez que fecho os olhos. Não sei mais o que realmente foi real, não quero esquecer, não tenho escolha.
A paciência antes citada terá que ser usada, existindo ou não, não há mais nada que eu possa fazer alem de rezar, esperar e ter esperança.
Tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo...
Tem que dar...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Only... Why only you?

Há muito tempo não me sinto como me sinto agora, a leveza proveniente da verdade e da clareza, posso finalmente me sentir corajosa. Diferentemente dos outros dias, hoje, mais do que nunca, posso afirmar que mesmo não tendo feito tudo que deveria, fiz alguma coisa, e saber que o medo tão comum fora quebrado faz com que me sinta de maneira que há muito não sentia. Mesmo não tendo dito tudo que deveria dizer o certo fora feito e sei mais um segundo talvez deixasse o dia perder o brilho.
Não deixo de sentir-me tola, pois num presente com amor verdadeiro cada dia mais escasso, sinto como se comigo fosse diferente, mas não há outra explicação óbvia. Eu sou diferente, ele é diferente (espero), o momento realmente foi diferente. Paro em uma de tantas frases clichês que pairam na mente dos apaixonados, irei “Dar um tempo ao tempo”. Nunca tive paciência, confesso, mas nunca pensei que eu era possuidora de muito pouco ou quase nada dessa virtude. É o momento, eu sei, mas minha cabeça, meu coração e as borboletas no meu estômago não poderiam deixar-me sossegada por um segundo que fosse?
E quando deixam, mais e mais coisas vêem a minha mente, sinto teu perfume, a nostalgia e, digo totalmente, a saudade. Novamente tendo tão pouco e querendo tanto, mas não é culpa minha de ser assim, muito menos sua, não é nada errado para ser culpa de ninguém.
Agora aquelas palavras que não foram ditas por ambos fazem-me sentir um vazio, vazio minúsculo esse, admito, envergonho-me de senti-lo por um só instante. Não me arrependo, mas sei que estou desejando demais novamente, então espero. Vou esperar, sei que tudo vai dar certo. Sei também que o que mais importa ainda vai surgir à tona.