domingo, 7 de novembro de 2010

Sonhar


Mesmo desconfiando do convencional “papel e caneta”, decidi escrever um texto manualmente, com todos os erros lingüísticos que isso provavelmente implica. Já que todos meus textos são vistos pela internet, eu tenho que digita-los de qualquer forma. A pior parte da escrita manual é a letra, pensamos 5 vezes mais rápido do que falamos, o que faz com que escrever nessa velocidade seja uma tarefa árdua e, bem, minha letra esta longe da perfeição.
Enquanto redijo, falta 1 minuto para a 1:00 da manha, eu não deveria estar aqui, deveria estar pelo menos dormindo, ou em um lugar feliz, não sozinha no meu quarto escrevendo.
Falando em dormir, lembro-me de meu “ídolo”, William Shakespeare, tudo que ele escreveu é inigualável, “Morrer.., dormir... dormir... Talvez sonhar... É aí que bate o ponto.”. Sonhar... Ah, sonhar, aventura louca que nos tira de nos mesmos, modifica o tempo, a lógica, os princípios. Modifica o que quiser e mesmo assim acreditamos, e é por essa razão que penso que a vida poderia mudar de repente, pois quando isso ocorre nos sonhos, é algo natural, então por que não mudanças drásticas na vida?
Desculpem-me, tentarei voltar ao mundo real, o que sempre me parece uma prisão de coisas previsíveis.
O mundo real muitas vezes tira o sorriso do meu ser, minha existência entra nas sombras enquanto meu rosto quer convencer à todos que está tudo bem, não entrem em pânico.
O problema de sonhar, meus amigos, não são os pesadelos, é acordar e ver a realidade, realidade esta que mata sonhos transformando-os em coisas inalcançáveis, a única coisa que nos resta é esquecê-los.

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