quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sonhos

Primeiro: existem dois tipos de sonhos, os sonhos que sonhamos ao dia, como “Eu sonho em ter uma casa.”. Mas, meus favoritos são os incompreendidos sonhos que sonhamos sem ter consciência, enquanto dormimos.
Mais de metade deles são esquecidos, mas alguns são deixados na memória para vermos o quanto somos criativos e não sabíamos. O único problema é que nos sonhos tudo que tentamos esconder e esquecer durante o dia pode muito bem aparecer, não temos nenhum controle.
Andamos tranquilamente por um lugar e, de repente, aparecemos em outro, mas não há nada mais normal do que isso (quando sonhamos, claro). Alem dos diálogos que, quando ocorrem, não costumam fazer muito sentido, mas no sonho aquilo é tão envolvente, tão verdadeiro.
Pesadelos surgem para mostrar-nos que até mesmo nossa mente pode nos assustar, afinal, sonhos são feitos no nosso cérebro e nos assustamos com o que nosso próprio cérebro produz. O que sempre me faz lembrar o quanto os maiores medos do mundo estão em nos mesmos, nos somos os maiores monstros da historia, assim como o herói e a donzela indefesa. Em cada um de nos, vários seres, varias versões, vários sonhos.
Em algum lugar li que somos acostumados demais, o mundo que nos cerca é tão complexo, tão interessante. Mas duvido que você pense em quanta complexidade se passa ao simples fato de se acender uma luz, usar o telefone, que dirá a internet de seu computador.
Nós esquecemos dessas coisas, e de coisas mais simples ainda, “Quem somos afinal?”. Tantas perguntas que não tem utilidade alguma são respondidas, com um pouco de pesquisa posso saber exatamente como funciona o cérebro de uma minhoca, mas afinal, QUEM QUER SABER?
Adoraria saber como funciona um sonho, pensar é um ato tão complexo, mas não paramos para analisá-lo, não paramos para o mundo.
Podemos ter certeza de que, quando não houver mais tempo, vamos nos perguntar as respostas de todas as perguntas que realmente importam, mas agora o mundo não pára, não vai esperar suas respostas, e ao fim disto, o que te resta é sonhar, eu diria mudar, mas esta é uma das coisas que não sei se somos capazes, podemos mudar de casa, até de forma física, mas aos que mudaram realmente, uma mudança pura de alma, afirmo que são exceções no mundo.
Voltando aos sonhos, são tantos os esquecidos... Mas quando lembramos de um, um único sonho, ele fica a atordoar nossa mente, impregnado entre as lembranças, permanece tranquilamente enquanto o lembramos sem entender ao certo o que se passa, apenas sabemos que sonhamos, e que continuaremos a sonhar, pois isso meus amigos, não é uma escolha, isso é nossa sina.

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