quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Quem somos?

Mau humor me deixa sarcástica.
Justamente por ninguém saber quando estou de mau humor uma mascara de sarcasmo cobre todo e qualquer sentimento, mesmo que eu tente muitas vezes deixar o mais expressivo possível, nunca soube demonstrar com clareza o que sinto. A complexidade de meu humor, de minhas sensações, tornam-me para olhares alheios algo diferente do que sou ou do que quero passar. O problema (sempre há um problema...) é que, mesmo que eu demonstrasse publicamente sempre o que sinto, teria que fazer isso tão constantemente que não haveria mais tempo de fazer nada o resto dos dias, meu temperamento é mutante, dizer para tentar me entender ou não levariam ao mesmo lugar porque, no fim de tudo, nem os que tentaram conseguiram, exceto, é claro, os seres fantasiosos de meus devaneios, eles sabiam maravilhosamente bem como me tratar a cada segundo, meu humor e o que fazer a respeito, como já disse o autor:

Homem nenhum jamais me amou como e amaram os homens que eu inventei.
Eles sim é que sabiam abrigar-me única e absoluta em seu peito.
Eles sim é que viviam voltados para mim.
E com quanta intensidade!
Com quanta dedicação!
Os outros...
Ora, os outros eram apenas humanos.
Compartilhando apenas...

Marina Colassanti


Nova dose de realidade que me atinge diretamente, ferindo minhas esperanças e sonhos, ferindo todo o inventado, todo o irreal.
Afinal de contas quem sou afinal? Essa pergunta vive nos perseguindo e continuamos a achá-la convencional e pensar pouco a respeito. Até mesmo seu orkut pergunta “Quem sou eu?”. Estamos sempre mais ocupados em encontrar um texto impactante do que ocupados para pensar quem realmente somos.
E vivo a busca de alguém que me entenda como sou, o que acaba sendo impossível quando não sei ao certo quem seria essa pessoa. Julgar a mim mesma, sempre nos parece que somos o que somos e sabemos quem seria quando na verdade, as coisas não são bem assim.
Mas continuamos a andar, e em nosso caminho procurar quem nos entenda, buscamos o ideal, muito mais do que o clássico e a média, buscamos o surpreendente. Lá no fundo sabemos que não iremos encontrar um ser perfeito e sim um ser humano cheio de erros os quais vamos tentar mudar sem ver que a “perfeição” esta nesses erros.
Sinto muito se nas novelas acontece, mas na vida real creio que o amor que você tanto busca não existe, então pare de busca-lo. Nunca encontraremos amor, temos que nos acostumar com isso, ele nos encontra. Também temos que ter em mente que não somos perfeitos e nem conhecidos a nos mesmos da maneira com que deveríamos, então deveríamos nos conhecer e deixar o próximo conhecer o nosso verdadeiro eu e não ser perfeito criado por nos mesmos para parecer algo que não somos.
E a vida continua meus caros, e temos que continuemos espectadores.

4 comentários:

  1. gostei da tua maneira de pensar...também fico sarcástico quando não estou bem , mas acho que nessas alturas estou mais racional que quando estou"normal" será que é por ver o dr.hause? ou será por sermos touro gostarmos de marrar?obrigado pela visita ao meu blog, volta sempre

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  2. hehe Acho q somos teimosos e muito estressados as vezes, mas fazer oq...
    Não assisto house... =D
    voltarei sim
    ATÉ

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  3. podemos ser isso tudo , mas somos muito sociais e...irresistíveis...bom domingo

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