segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

"É tão fácil ser poeta, e tão difícil ser homem."(Charles Bukowski)

Vejo como se o mundo fosse simples, até cair na realidade de vê-lo tão complexo, paro diante do precipício e olho para baixo. Canto aquelas velhas músicas, aquelas que sempre me fizeram entender.
“Nem tudo é como você quer, nem tudo pode ser perfeito. Pode ser fácil se você, ver o mundo de outro jeito...”.
E de lá, da beira do abismo da minha mente, penso no mundo, penso na vida, nos amores ou falta deles, nas verdades certas e nas possíveis mentiras, passo o tempo pensando esquecendo-me de fazer, escrevendo e esquecendo que ainda sou humana, humana com toda aquela inteligência que usa 10% do cérebro, humanos que matam, uns aos outros, na busca de coisas que na verdade fogem de toda essência.
Mas estou ocupada demais em meus devaneios, ocupada vivendo aqueles momentos perfeitos que morrem assim que algo me chama para a realidade.
Sempre achei que eu fosse gente, que eu fosse realmente corajosa, e assim espero ser, pelo menos arriscar mais, pois vale mais perder o que se tem do que permanecer com o que nunca se ganhou. Prefiro perder tudo à esquecer de lutar para conseguir algo, pois o que é a vida senão a busca incessante?
Por hora, busco por verdade e por algo que me faça entender por que continuo a respirar, a viver.

2 comentários:

  1. Continue procurando que tenho certeza de que algo encontrará, e então poderá suprir esse vazio de sua incansável busca por alguma coisa.

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