Sempre me pego pensando em coisas que não aconteceram, diálogos que não foram ditos, pessoas que não foram vistas, esclarecimentos que não foram feitos. Paro diante de um dialogo imaginário e me pergunto em meio a minha confusão o que estou fazendo. E ai começa mais um dialogo, dessa vez comigo mesma, cheio de palavras fortes e expressões bem usadas. O que é claro não ocorre na vida real, a vida real dificulta as coisas.
Cansei de falar o quanto a vida real é difícil, principalmente por que não é, as coisas são “dificultadas” pelas pessoas. O que resta a mim, protótipo de escritora, é reclamar da confusão humana, se enquadrando ai a minha própria e falar, falar coisas que nunca serão nem mesmo ouvidas, que dirá lembradas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário