sábado, 27 de novembro de 2010

Meus constantes e inevitáveis erros

É sempre assim, quando estou tão próxima de algo almejado, sempre, sempre e sempre consigo me auto-sabotar.
Parece que algo em mim me empurra aos abismos mais profundos, quem sabe seja como se dissesse: “Você sobe de novo”. Mas esses tombos doem, ferem meus sentimentos e todo meu ego sai em pedaços por erros cometidos por mim mesma. E a consciência, ao invés de avisar-me antes do ocorrido, aparece com atraso para dizer algo como “O que você fez?” e levando consigo a culpa de algo imutável.
E como as esperanças murcham, agrega-se o desespero, sabemos que não há como fugir, estamos num beco sem saída, e estamos sozinhos, muitas vezes querendo sentenciar a nos mesmos pelos erros cometidos, outrora apenas fugindo da verdade para não sofrer mais.
“Preciso de ajuda!” berra desesperada uma parte de minha alma, a consciência a repele dizendo que o tombo foi merecido, o coração esta prestes ao suicídio e nada mais faz sentido. Os sentimentos se mesclam entre si, chegando um após o outro, um mais intenso que o outro. Por um momento acreditamos que tudo esta bem, por outro somos atingidos por culpa, remorso e medo.
Fugir de nos mesmos. Estamos destinados a continuar, a sofrer, tanto por arrependimento quanto antecipação. E às vezes pensamos em tirar as mascaras e enfrentar o assunto cara a cara, mas temos medo da verdade, das reações, o mundo nos fez ser assim, pequenas mentiras diárias, indispensáveis e utilizadas com mais freqüência do que percebemos. Se eu te pedisse se quer a verdade, provavelmente você aceitaria com um “claro que quero”, mas a verdade te é desconhecida, algo que se camufla como bom, mas ao ser revelada garante inevitavelmente dor ou sofrimento, queria ser sincera, queria não ter errado, mas algo sempre estraga os planos dos finais felizes, e esse alguém, no meu caso, não é a bruxa má do oeste, é apenas eu mesma, como ser humano tolo e imperfeito.

O que me lembra:
Eu menti - Nenhum de nós

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Alguns gráficos interessantes












Não preciso nem comentar. :p








Convite a todos que vivem nessa minúscula cidade chamada Flores da Cunha, dia 27/11 no salão do São Rafael as 14:00 ver os "pequenos" declamando. Dia 02/12, no Salão Paroquial, festival das poesias as 19:00. =D
Vamo lá cambada"

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Quem somos?

Mau humor me deixa sarcástica.
Justamente por ninguém saber quando estou de mau humor uma mascara de sarcasmo cobre todo e qualquer sentimento, mesmo que eu tente muitas vezes deixar o mais expressivo possível, nunca soube demonstrar com clareza o que sinto. A complexidade de meu humor, de minhas sensações, tornam-me para olhares alheios algo diferente do que sou ou do que quero passar. O problema (sempre há um problema...) é que, mesmo que eu demonstrasse publicamente sempre o que sinto, teria que fazer isso tão constantemente que não haveria mais tempo de fazer nada o resto dos dias, meu temperamento é mutante, dizer para tentar me entender ou não levariam ao mesmo lugar porque, no fim de tudo, nem os que tentaram conseguiram, exceto, é claro, os seres fantasiosos de meus devaneios, eles sabiam maravilhosamente bem como me tratar a cada segundo, meu humor e o que fazer a respeito, como já disse o autor:

Homem nenhum jamais me amou como e amaram os homens que eu inventei.
Eles sim é que sabiam abrigar-me única e absoluta em seu peito.
Eles sim é que viviam voltados para mim.
E com quanta intensidade!
Com quanta dedicação!
Os outros...
Ora, os outros eram apenas humanos.
Compartilhando apenas...

Marina Colassanti


Nova dose de realidade que me atinge diretamente, ferindo minhas esperanças e sonhos, ferindo todo o inventado, todo o irreal.
Afinal de contas quem sou afinal? Essa pergunta vive nos perseguindo e continuamos a achá-la convencional e pensar pouco a respeito. Até mesmo seu orkut pergunta “Quem sou eu?”. Estamos sempre mais ocupados em encontrar um texto impactante do que ocupados para pensar quem realmente somos.
E vivo a busca de alguém que me entenda como sou, o que acaba sendo impossível quando não sei ao certo quem seria essa pessoa. Julgar a mim mesma, sempre nos parece que somos o que somos e sabemos quem seria quando na verdade, as coisas não são bem assim.
Mas continuamos a andar, e em nosso caminho procurar quem nos entenda, buscamos o ideal, muito mais do que o clássico e a média, buscamos o surpreendente. Lá no fundo sabemos que não iremos encontrar um ser perfeito e sim um ser humano cheio de erros os quais vamos tentar mudar sem ver que a “perfeição” esta nesses erros.
Sinto muito se nas novelas acontece, mas na vida real creio que o amor que você tanto busca não existe, então pare de busca-lo. Nunca encontraremos amor, temos que nos acostumar com isso, ele nos encontra. Também temos que ter em mente que não somos perfeitos e nem conhecidos a nos mesmos da maneira com que deveríamos, então deveríamos nos conhecer e deixar o próximo conhecer o nosso verdadeiro eu e não ser perfeito criado por nos mesmos para parecer algo que não somos.
E a vida continua meus caros, e temos que continuemos espectadores.

domingo, 21 de novembro de 2010

Simplesmente parece que as coisas gostam de dar errado. Não há nada de anormal, nenhum fio solto, tudo muito bem planejado e orquestrado para funcionar, mas, é claro, não funcionou.
A única diferença é que, mesmo não tendo dado certo, também não deu de todo errado, foi um meio termo sem graça, parado e nada emocionante (depende de que ângulo olho, o que um segundo não me trás nada, outro me emociona, isso é confuso até mesmo para mim).




Abraços grátis, uma das coisas mais divertidas que já fiz na vida, emocionante. Mesmo que muitas pessoas passassem sem nem mesmo nos olhar, aquelas que paravam para abraçar nos deixavam tão animados. Mesmo que eu tenha abraçado menos gente do que gostaria, as 87576 que abracei foram suficientes, por hora.
A cada segundo que fico sem fazer nada penso “podíamos fazer isso de novo”, e vou pedir para fazer isso de novo, mas, desta vez, não precisa tirar fotos, não precisa parar de abraçar para conversar, apenas ficar horas no mesmo lugar, fazendo a mesma coisa, mas, a cada novo abraço, sentir um tipo de felicidade que nunca havíamos experimentado antes.
Realmente foi uma das melhores coisas que já fiz e quero que se repita, não só aqui, e não só através de mim, quero que isso se propague pelo mundo, espalhando felicidade à todos que pararem por alguns segundos para um abraço.
(obrigado pelo convite pessoal, não sei vocês, mas meu dia foi mais animado)

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Quer saber?

Cansei, bipolaridade a mil. Mas também... O que me surpreende e começar a escrever algo serio e depois de 4 palavras começar a rir de mim mesma, não sirvo pra ver dor em tudo, não sirvo pra fica sofrendo, meu destino não é esse,se não deu certo, temos outras chances, e se não temos tomamos como aprendizado, melhor ter reprovado e errado do que não ter tentado.
E depois de todas essas palavras terminadas em “ado”, inevitavelmente lembro de uma musica que não vai mais sair de meus pensamentos tão cedo, “ado a-ado, cada um no seu quadrado”.
Tive que rir agora, algo que não durou muito tempo. Voltando ao assunto inicial agora, realmente posso dizer que cansei. E relendo vejo que, conforme as frases de desenrolam, minhas feições mudam, mas toda a vez que chego a palavra “cansei” o sorriso sai, para depois eu perceber e rir disso.
Suspiros e mais suspiros, após um sorriso, uma indignação. Tem como a mesma coisa que nos provoca dor provocar felicidade?
Estou com desanimo ate mesmo para escrever, para pensar. Raciocinar direito sempre é uma tarefa árdua quando algo esta fora do lugar, incompleto ou incompreendido.
Seriedade demais ou risos demais, preocupação ou simplesmente nada, ou tudo, as coisas andam confusas, se sou feliz em um momento não sou em outro.
Alguma coisa hoje me diz “Hoje é seu dia”. Meu orkut diz que devo fazer alguém feliz hoje ao mesmo tempo em que a professora de religião manda de “tema” abraçar dois amigos, ao mesmo tempo em que hoje irei participar de uma campanha de “abraços grátis”, destino? Espero somente que as coisas voltem a fazer sentido, ou comecem, não sei se algum dia fizeram. Falando em fazer, creio que fiz tudo que devia para as coisas darem certo, se não der, tentei e estou orgulhosa disso, ou não. Não sei ao certo, devo esperar as coisas acontecerem para pensar a respeito.

“Se fiz alguma coisa boa em toda a minha vida, dela me arrependo do fundo do coração....” William Shakespeare.

Veremos como tudo isso termina.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Sonhos

Primeiro: existem dois tipos de sonhos, os sonhos que sonhamos ao dia, como “Eu sonho em ter uma casa.”. Mas, meus favoritos são os incompreendidos sonhos que sonhamos sem ter consciência, enquanto dormimos.
Mais de metade deles são esquecidos, mas alguns são deixados na memória para vermos o quanto somos criativos e não sabíamos. O único problema é que nos sonhos tudo que tentamos esconder e esquecer durante o dia pode muito bem aparecer, não temos nenhum controle.
Andamos tranquilamente por um lugar e, de repente, aparecemos em outro, mas não há nada mais normal do que isso (quando sonhamos, claro). Alem dos diálogos que, quando ocorrem, não costumam fazer muito sentido, mas no sonho aquilo é tão envolvente, tão verdadeiro.
Pesadelos surgem para mostrar-nos que até mesmo nossa mente pode nos assustar, afinal, sonhos são feitos no nosso cérebro e nos assustamos com o que nosso próprio cérebro produz. O que sempre me faz lembrar o quanto os maiores medos do mundo estão em nos mesmos, nos somos os maiores monstros da historia, assim como o herói e a donzela indefesa. Em cada um de nos, vários seres, varias versões, vários sonhos.
Em algum lugar li que somos acostumados demais, o mundo que nos cerca é tão complexo, tão interessante. Mas duvido que você pense em quanta complexidade se passa ao simples fato de se acender uma luz, usar o telefone, que dirá a internet de seu computador.
Nós esquecemos dessas coisas, e de coisas mais simples ainda, “Quem somos afinal?”. Tantas perguntas que não tem utilidade alguma são respondidas, com um pouco de pesquisa posso saber exatamente como funciona o cérebro de uma minhoca, mas afinal, QUEM QUER SABER?
Adoraria saber como funciona um sonho, pensar é um ato tão complexo, mas não paramos para analisá-lo, não paramos para o mundo.
Podemos ter certeza de que, quando não houver mais tempo, vamos nos perguntar as respostas de todas as perguntas que realmente importam, mas agora o mundo não pára, não vai esperar suas respostas, e ao fim disto, o que te resta é sonhar, eu diria mudar, mas esta é uma das coisas que não sei se somos capazes, podemos mudar de casa, até de forma física, mas aos que mudaram realmente, uma mudança pura de alma, afirmo que são exceções no mundo.
Voltando aos sonhos, são tantos os esquecidos... Mas quando lembramos de um, um único sonho, ele fica a atordoar nossa mente, impregnado entre as lembranças, permanece tranquilamente enquanto o lembramos sem entender ao certo o que se passa, apenas sabemos que sonhamos, e que continuaremos a sonhar, pois isso meus amigos, não é uma escolha, isso é nossa sina.

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Círculo


Tenho tantos lados quanto um círculo, sim, um círculo. Milhares de micro lados imperceptíveis à distância, mas a partir do momento que você se aproxima os percebe.
É como fazer um círculo no Paint, depois de usar a “lente de aumento”, você vê que não passam de minúsculos “traçinhos” dispostos em forma circular.
Pois bem, sendo um circulo, meus lados são inexistentes para alguém que vê a distância, quem sabe apenas eu saiba, mas que tenho lados tenho, posso lhe assegurar.
E esses meus micro lados são emoções e reações, desde a felicidade, a tristeza, o meio termo... Tantos lados-sentimentos que o homem nem mesmo chegou a nomear, não que houvesse muita utilidade ao nome, pois não adianta uma etiqueta ao que não sabemos o que é.
Parece-me que sou apenas uma exceção, algo que o mundo acabou de criar, uma pioneira. Às vezes também sinto como se eu fosse o primeiro ser humano a evoluir novamente. Não digo evoluir do macaco, mas sim de nos mesmos, novos seres humanos ainda desconhecidos.
Todos aqueles loucos instintos subconscientes não surtem efeito sobre mim. Não tenho o cérebro estruturado para encontrar alguém com “recursos”, alguém “bonito”...
E uso e continuarei usando aspas em palavras como bonito porque não concordo em por adjetivos como esse, tanto bonito quanto feio são desconhecidos em meu dicionário, acredito em gosto, mas estes deixarei para outra hora.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Raiva momentânea. Sim, pode ser com você, mas eu sei que você não liga, como o resto do mundo.

Primeiro veio a sensação de desgosto, um misto de raiva talvez, mas depois, convenhamos que podíamos ser mais criativos do que isso.
Então paro e penso, as pessoas pegam a idéia alheia por não poder pensar em nada melhor ou por pura implicância? Ou será que é apenas falta de vontade para pensar em algo diferente?
Nessas horas deixo tudo isso de lado, devo ter feito algo muito inteligente para todos quererem ser iguais.
Quem eu estou querendo enganar? Eu estou e continuarei com esse misto de sentimentos que novamente não se descrevem em palavras, mas um som muito peculiar o resume: “hãn?”. Eu entendi direito o que esta acontecendo? E a resposta é: “Sim, você esta entendendo.”.
Ficarei assim até acordar amanha de manhã no máximo, o mundo não tem o dom de me fazer acordar de mau humor, aconteceu hoje, esquecerei hoje, o problema são sempre as situações que acabam comigo desde manhã cedo, mas nada que algumas respirações não resolvam.
Às vezes me culpo por me zangar, parece que as pessoas não merecem minha ira, e quando a recebem, sinto-me entregando o premio do jogo, como se me zangar fosse a única intenção de quem possa ter acabado comigo e me ver desse jeito provocasse na pessoa a felicidade.
Na verdade não é bem assim que me sinto, mas é o mais próximo a isso.
Re-li meu texto, confuso. Mas não quero que ninguém entenda, quero aqueles textos cheios de múltiplos significados na qual as pessoas lêem e se perguntam: “É pra mim?”.
E com essa raiva que sinto, há duas respostas possíveis: 1- “Sim, é claro que é com você, o mundo gira ao redor do seu umbigo. [/sarcasmo]”. 2- “Sim, é pra você seu idiota, precisa de que pra reparar que eu acho que você fez algo errado?”.
Bem, quem sabe não seja nada a ver com você, mas provavelmente é.

sábado, 13 de novembro de 2010

Novas Novidades, Velhas Realidades...

Agora meu blog tem um orkut! Nada de extraordinário, apenas colocarei todas as possíveis novidades lá. Procurem-me lá: waateermeeloon
A foto é de uma melancia (não, jura?).


Bem, como recomendado, vou fazer um diário virtual relatando meus dias nesse planeta desconhecido:
1° dia - Descobri que os seres aqui são realmente agressivos, sorte que nem mesmo notaram minha presença porque estão sempre ocupados com “coisas mais importantes”, como matar um ao outro por motivos que ainda não compreendo. Alem dessas matanças também pude ver nesse primeiro dia que o que movimenta o mundo deles não é a mesma coisa que move o meu, em meu mundo são coisas da cabeça e coração, mas aqui pedaços de papel podem comandar a cabeça de qualquer um e, muitas vezes, corações também.

2° dia – Ao sair novamente me deparei com cenas de total desprezo ao próximo, as quais já comecei a me habituar pois ocorrem a todo tempo. Decidi parar para olhar ao redor (coisa que pelo que pude notar os habitantes daqui não fazem), e me deparei com muita destruição de coisas que foram um dia muito belas, mas, já que para possuí-las eles não tiveram que usar aquele papel que falei anteriormente, não se importam, estragando-a.

Agora continuarei minha missão, entrarei em contato em breve.
Bem vindo ao planeta terra.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Eu, você e uns idiotas

Paro e penso, o que escrevo tem algum fundamento? Ou seriam apenas palavras emotivas de alguém que na verdade não tem tanto para mostrar ao mundo? Não estou escrevendo isso para receber comentários me dizendo para continuar,que são belas palavras e esse tipo de coisa, só fico pensando, por que escrevo? E o que me pergunto ainda mais é, por que as pessoas lêem?
Claro que é por que gostam ou se identificam, mas me parece que isso não é o suficiente, de qualquer modo, obrigado por estar lendo.
Terei que mudar de assunto pois uma apresentação não tão bem sucedida de escola esta me matando, e primeiramente penso na vergonha que senti ao subir no palco para tanta gente, mesmo que por pouco tempo, é apavorante. Mas onde eu realmente aprendi alguma coisa foi sentada na platéia, uma visão privilegiada de cima das ultimas cadeiras do salão, concordo com a platéia interagir, tanto que o fiz, mas não concordo nem um pouco com atitudes de alguns (alguns dois). Justamente no projeto que mais me surpreendi pela integração de pessoas que normalmente não participariam (pessoa na verdade), vem lá dois bocós (pois não quero palavrões de verdade no blog) e acham que podem rir da cara da pessoa, que é fácil pra ela estar lá. Acho que um dos motivos principais de não gritar, brigar ou nada do gênero foi ter medo de estragar o show. Então pensem bem antes de rir de alguém, queria citar os nomes, mas acho que isso não seria certo, mas antes de gozar de alguém pensem muito bem, vocês já estão sendo odiados por todos que viram e todos que ouviram a historia.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

You have nothing

Ultimamente percebo a mim mesma com raiva e, não, não é natural. Mas parece que o mundo não coopera, tudo dá um motivo para ficarmos assim, o modo com que as pessoas agem, problemas no computador, alguém falando uma mentira, gente falsa, esquecer alguma coisa importante, alguém esquecer alguma coisa importante que pedimos...
“Raiva é o veneno que a gente toma esperando que o outro morra.” William Shakespeare
Muito mais do que a frase da semana do msn, é uma verdade, mas as vezes simplesmente estamos com raiva por que estamos com raiva, nenhum motivo prévio, e acabamos por “soltar as patas” em qualquer um que se atravessar em nosso caminho.
E a pior coisa é que acabamos sempre por nos arrepender, afinal, estávamos de cabeça quente. Mas nos nunca pediríamos desculpas, e nosso orgulho besta, onde fica?
Novamente orgulho... Realmente não sei o que as pessoas pensam por que, se eu errei, peço desculpas. E,até onde eu sei, a maior parte da população aceita desculpas numa boa,mas não, prefiro colocar uma mascara de superioridade e fingir que sou a pessoa mais importante da face da terra e que todos tem que rastejar aos meus pés.
O problema é que quando isso para de funcionar, você não tem nada.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Inveja


Tenho uma inveja que só vem crescendo ultimamente, inveja de amizade masculina. Antes que alguém vá interpretar errado, vou explicar, amizade masculina é a amizade que um homem/garoto/guri/menino (como você quiser chamar) tem com outros homens/garotos... Eles não precisam do dito respeito, mas com certeza se respeitam mais do que qualquer mulher, não precisam de conversas telepáticas (e não possuem esse dom), quando querem dizer, dizem na cara, pronto.
Podem se bater, se xingar, mas esta na cara para todos, é uma brincadeira (mesmo quando for aparentemente verdade), estamos só nos divertindo, eu te chamar de bosta não diminui o respeito que sinto por ti.
Agora experimente chamar uma mulher de bosta (ou melhor, não tente, garanta sua saúde), ela provavelmente vai te olhar atravessado (dependendo do quão barranqueira for vai gritar ou tentar te bater) e vai sair dizendo para todas suas amigas reclamações quilométricas sobre você. Ta muito difícil ser gente hoje em dia?

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vamos pausar a musica por que agora quero escrever

Ao contrario do que meu cérebro naturalmente estruturado feminino faria, tenho que parar a música para escrever mesmo conseguindo normalmente fazer duas coisas ao mesmo tempo, de qualquer forma, sem música sempre deu certo e continuará.
Estou com uma tremenda vontade de escrever algo com bastante humor, descontração e esse tipo de coisa, mas agora já estou achando difícil escrever o primeiro parágrafo e por isso estou enrolando o assunto. Às vezes eu precisaria de um gravador, pois há horas do dia que em minha mente surgem milhares de temas a serem escritos, mas quando paro para escrevê-los, simplesmente somem.
Estou apenas eu e a tela do computador, isso me anima e me derruba ao mesmo tempo, é tão estranho querer coisas opostas, quando você quer silencio e barulho, quer ficar sozinho, mas precisa de companhia. E é ai que entra minha mente, estou sozinha, mas minha mente cria inúmeras situações com inúmeras pessoas que nem mesmo imaginam que estão fazendo parte de meus devaneios. Isso me lembra o livro que eu estou lendo, fala o quanto mulheres procuram romances de televisão, e o quanto os verdadeiros romances as decepcionam, realmente não quero ficar presa a um padrão de homens imaginários, isso seria esquisito.
O que me lembra outro texto que já li:

“Homem nenhum jamais me amou como
me amaram os homens que eu inventei.
Eles sim é que sabiam abrigar-me única e absoluta em seu peito.
Eles sim é que viviam voltados para mim.
E com quanta intensidade!
Com quanta dedicação!
Os outros...
Ora, os outros eram apenas humanos.
Compartilhando apenas...”.


Certamente quero acreditar que as pessoas são muito melhores em carne e osso do que quando pensamos nelas, mas eu sei que não são, o tempo e mente melhoram as coisas. Pense na melhor comida que você já comeu, quem sabe se você a comesse agora ficaria desiludido, pois por tanto tempo foi algo desejável e então aumentado, fazendo que parecesse algo melhor do que realmente é. Por isso quando pensamos nas pessoas costumamos pensar nelas ou de modo superior ou inferior do que realmente são, isso vai depender se você gosta ou odeia a pessoa em questão e, normalmente, gastamos mais tempo pensando em pessoas que gostamos, unicamente para nos auto-enganar e nos decepcionar com as reais depois, ou não... Sempre me prendo a esperanças...

E você não foi...

Vou mentir que não tinha esperanças que você aparecesse.
Eu sempre espero que algo me surpreenda, mas normalmente não acontece, todo dia abro a caixa do correio em vão, cada dia uma partícula de esperança se abre a cada passo, a cada ação e até mesmo cada vez que o msn faz algum barulho.
Cada santo dia espero, quase me envergonho por esperar tanto coisas dos outros, mas mesmo assim espero, esperança é antônimo de desespero, e mesmo que um leve ao outro, prendo-me em esperanças facilmente, esperanças fúteis que só se vão se sou decepcionada, estou nesse momento indo em direção a um abismo, sei exatamente o que vai acontecer, o que não me impede de esperar que seja diferente, afinal, uma pequena porcentagem é sempre aquela que nos move. Pequenas chances que ele goste de você, pequenas chances que se você desligar e depois ligar alguma coisa ainda encontre baterias como por mágica, pequenas chances de que você esteja certo, ou enganado.
Novamente a velha auto-enganação, é tão mais fácil. Então vou me prender as pequenas chances de que tudo de certo e esperar, afinal de contas, às vezes dá.

domingo, 7 de novembro de 2010

Sonhar


Mesmo desconfiando do convencional “papel e caneta”, decidi escrever um texto manualmente, com todos os erros lingüísticos que isso provavelmente implica. Já que todos meus textos são vistos pela internet, eu tenho que digita-los de qualquer forma. A pior parte da escrita manual é a letra, pensamos 5 vezes mais rápido do que falamos, o que faz com que escrever nessa velocidade seja uma tarefa árdua e, bem, minha letra esta longe da perfeição.
Enquanto redijo, falta 1 minuto para a 1:00 da manha, eu não deveria estar aqui, deveria estar pelo menos dormindo, ou em um lugar feliz, não sozinha no meu quarto escrevendo.
Falando em dormir, lembro-me de meu “ídolo”, William Shakespeare, tudo que ele escreveu é inigualável, “Morrer.., dormir... dormir... Talvez sonhar... É aí que bate o ponto.”. Sonhar... Ah, sonhar, aventura louca que nos tira de nos mesmos, modifica o tempo, a lógica, os princípios. Modifica o que quiser e mesmo assim acreditamos, e é por essa razão que penso que a vida poderia mudar de repente, pois quando isso ocorre nos sonhos, é algo natural, então por que não mudanças drásticas na vida?
Desculpem-me, tentarei voltar ao mundo real, o que sempre me parece uma prisão de coisas previsíveis.
O mundo real muitas vezes tira o sorriso do meu ser, minha existência entra nas sombras enquanto meu rosto quer convencer à todos que está tudo bem, não entrem em pânico.
O problema de sonhar, meus amigos, não são os pesadelos, é acordar e ver a realidade, realidade esta que mata sonhos transformando-os em coisas inalcançáveis, a única coisa que nos resta é esquecê-los.

sábado, 6 de novembro de 2010

Do you need anybody?

E com as amídalas doendo e assistindo um filme que quase pode ser considerado de auto-ajuda, estou aqui pensando. Às vezes me parece que as pessoas só dão valor as coisas quando as perdem, pois quando tudo é propicio para dar certo, simplesmente as pessoas não querem que aconteça, e quando acaba, você se conforma e segue, até que o passado volta, querendo novamente atenção, pensando que tudo vai ser como um dia foi, ou não sei, não faço idéia do que se passa na mente de outras pessoas, mas por dedução acho que eles só querem um pouco de atenção, só querem de volta o que eles quiseram perder.
Ao pensar sobre tudo, não sei se fui fácil demais, mas essa historia de se fazer de difícil não servem para mim, diga o que pensa e haja de acordo e pronto, “decomplicamos” o mundo.
Penso constantemente se isso irá se repetir, se irei cair novamente, se me conformarei com a queda para depois as pessoas voltarem como fantasmas de meu passado, só tento me convencer de que não há de onde cair, não ficar na expectativa, mas isso costuma ser torturante para mim, esta no meu sangue ser assim. Espero apenas algo simples e profundo, que a vida continue passando e dessa vez me trazendo coisas boas, não sei o que quero dos outros, gostaria de dizer que nada, mas simplesmente precisamos dos outros, como já li “Duas mãos te colocam no mundo, te alimentam, plantam sua comida, sim, você precisa das pessoas”. Sendo assim, eu também preciso de alguém.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Vazio

Percebi este final de semana o quanto nos, seres humanos, nunca estamos satisfeitos com absolutamente nada. Vejam minha situação, em meu lugar favorito do mundo (Rio das Antas), andando de barco, clima agradável, vento no rosto, eu deveria estar satisfeita, mas simplesmente não estava. Por mais que eu quisesse me convencer de que não havia como melhorar eu sabia que havia um jeito, e esse tiquinho que falta serve pra fazer com que, mesmo tendo mais do que necessário, pareça que não temos nada, levando um vazio desagradável consigo.
Novamente falando de vazios, mas não é vazio vazio, vazio seria tirar zero numa prova, o meu vazio é tirar cinco. É algo novo para mim, é simplesmente saber que sou mediana no quesito felicidade e saber que para ultrapassar os parâmetros eu preciso de algo que não tenho. Vida cruel? Não concordo, temos muito mais do que precisamos para a nossa felicidade, é só se conformar com o que temos e “deixar a felicidade entrar”, o que nunca é fácil pois estamos acostumados a querer, e isso me impediu de ser feliz, de aproveitar por completo a minha tarde, impediu bilhares de pessoas a fazerem bilhares de coisas. O que sempre me surpreende é que, nos nós impedimos de fazer, a culpa não é do “mundo” (e quando digo mundo, incluo também as desculpas a seres específicos como “Não me diverti na festa por causa do João [também conhecido como fulano ou cicrano]”), mas sempre decidimos culpar o fulano, é tão mais fácil do que dizer “Podia ter me divertido na festa mas fiquei me importando com João (sim, o cicrano)”.
Mas com isso onde é que vai parar nosso orgulho? Preferimos ser infelizes do que deixa-lo de lado, e acabo por dizer a nossa raça inteira (me incluindo ai), BEM FEITO, merecemos a infelicidade, mesmo que não a queiramos, a chamamos e sempre há algo que possamos fazer a respeito mas raramente algo que nos proponhamos a fazer a respeito.