sexta-feira, 28 de maio de 2010

SACUDINDO A POEIRA

Como devo fazer, vou tentar seguir em frente, alem de que, a vida não nos dá a opção de voltar, de fazer tudo diferente ou viver um momento para sempre. Estamos constantemente seguindo em frente, é isso que o tempo faz, mas às vezes, como agora, o tempo passa mais depressa do que meus pensamentos são capazes de entender ou esquecer. Eu estava relativamente bem antes, sem você, e é provável que esteja bem agora, é só esperar ate que meus pensamentos se fixem em outra coisa.
Mesmo estando em momentos tão distantes, às vezes nos recusamos a pensar em outra coisa, nos recusamos a perceber que o tempo passou e que devemos continuar com novas ações que vão acarretar em novas reações que vão acabar levando nossa vida pra frente. Mas pensar desse modo nos faz ver como tudo àquilo que um dia gostamos vai ficar tão distante, inalcançável. Mas não adianta, se é inalcançável agora, assim será no futuro, devemos apenas seguir fazendo nossa parte. Ir a algum lugar, conhecer gente nova, rir de um filme ou de uma piada ou ate mesmo ir até o parque, coisas pequenas, espairecer, esquecer por um instante o que nos perturba e seguir, apenas seguir.
Não é muito, é apenas o necessário para a sobrevivência, apenas o necessário para que nos mesmos nos sintamos bem. Continuar, mesmo que não haja a opção parar, continuar é pensar mais longe, é ir mais longe.
Continuar é aquilo que devo fazer, e provavelmente estou fazendo. É ter a certeza de que se for pra dar certo será. Caso contrario, minha memória vai me alimentar de lembranças que com o tempo vão estar tão distantes que nem mesmo você poderá me machucar.
Por hora, sigo, por hora não tenho outra opção, seguir é uma das coisas que mais quero, tanto quanto esquecer, mas sei da impossibilidade do esquecimento, já que, mesmo por rima, você acaba por não sair do meu pensamento, então apenas sigo, sigo com você na cabeça, no coração, mas sigo sem dor, sem ressentimentos e muito menos magoas. Apenas sigo e sigo e sigo...

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Por hora, amo... Por hora, esqueço...

Realmente isso não me deixa “feliz”, mas não posso negar que seja o justo. A mentira, a insegurança, o medo e outros fatores como esse fazem que pessoas mudem, mas o que sentem, coisas como AMOR, essas ficam quase intactas em nossas mentes.
O que faz tudo mudar é o tempo, depois de rever as decepções tempos depois de ocorrerem, ai sim poderemos ver tudo com clareza, pois nossos olhos não vão estar cegados pelo que queremos ver, e sim pelo que deve ser visto.
É como uma obra de arte, devemos recuar para apreciá-la, nos distanciar. E, para todos que querem saber, a culpa não foi minha, me foi dado o tempo, na verdade ele me foi obrigado. Uma semana não é muito, mas já posso dizer que você perdeu o brilho, a magnitude. Agora você é um simples mortal, entre pessoas comuns sendo uma pessoa comum.
E repito, a culpa não foi minha, não que eu me importe mais, agora vejo tudo de longe e não me fere, mas quero deixar bem claro, tudo seria mais fácil se as pessoas não tentassem ser subliminares, mas agora não me importa.
Uma frase que você mesmo disse pode ser usada agora: “A poeira esta apenas começando a baixar”, isso não me causa nada, pois sou a mesma sempre, sinto muito por você, e mais ainda por mim, por te amar dessa maneira absurda, louca e descontrolada.
Sorte que o absurdo é normal nesse mundo, que minha loucura fica escondida em minha mente e que o descontrole esta sendo controlado.
É o fim? O fim do nos que nunca existiu? Todos sabem a minha resposta, ainda não a controlei o suficiente.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Indecisão

“Homem nenhum jamais me amou como
me amaram os homens que eu inventei.
Eles sim é que sabiam abrigar-me única e absoluta em seu peito.
Eles sim é que viviam voltados para mim.
E com quanta intensidade!
Com quanta dedicação!
Os outros...
Ora, os outros eram apenas humanos.”
Vanessa da Mata

sábado, 8 de maio de 2010

Tem como mudar?

Durou muito, muito, muito pouco, voltei ao inicio, e regredi um pouco mais. Vou usar o segredo e olha pra frente, esperar, continuar dando um tempo ao tempo e a pensar em ti cada vez que fecho os olhos. Não sei mais o que realmente foi real, não quero esquecer, não tenho escolha.
A paciência antes citada terá que ser usada, existindo ou não, não há mais nada que eu possa fazer alem de rezar, esperar e ter esperança.
Tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo, tudo vai dar certo...
Tem que dar...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Only... Why only you?

Há muito tempo não me sinto como me sinto agora, a leveza proveniente da verdade e da clareza, posso finalmente me sentir corajosa. Diferentemente dos outros dias, hoje, mais do que nunca, posso afirmar que mesmo não tendo feito tudo que deveria, fiz alguma coisa, e saber que o medo tão comum fora quebrado faz com que me sinta de maneira que há muito não sentia. Mesmo não tendo dito tudo que deveria dizer o certo fora feito e sei mais um segundo talvez deixasse o dia perder o brilho.
Não deixo de sentir-me tola, pois num presente com amor verdadeiro cada dia mais escasso, sinto como se comigo fosse diferente, mas não há outra explicação óbvia. Eu sou diferente, ele é diferente (espero), o momento realmente foi diferente. Paro em uma de tantas frases clichês que pairam na mente dos apaixonados, irei “Dar um tempo ao tempo”. Nunca tive paciência, confesso, mas nunca pensei que eu era possuidora de muito pouco ou quase nada dessa virtude. É o momento, eu sei, mas minha cabeça, meu coração e as borboletas no meu estômago não poderiam deixar-me sossegada por um segundo que fosse?
E quando deixam, mais e mais coisas vêem a minha mente, sinto teu perfume, a nostalgia e, digo totalmente, a saudade. Novamente tendo tão pouco e querendo tanto, mas não é culpa minha de ser assim, muito menos sua, não é nada errado para ser culpa de ninguém.
Agora aquelas palavras que não foram ditas por ambos fazem-me sentir um vazio, vazio minúsculo esse, admito, envergonho-me de senti-lo por um só instante. Não me arrependo, mas sei que estou desejando demais novamente, então espero. Vou esperar, sei que tudo vai dar certo. Sei também que o que mais importa ainda vai surgir à tona.